quarta-feira, 30 de junho de 2010

Por que eu abomino o evangelho da prosperidade?


terça-feira, 29 de junho de 2010

A Última Noite deste Mundo


O REGRESSO DE JESUS À TERRA é considerado pelo apóstolo Paulo a “bendita esperança” dos cristãos.

Numa época em que o pessimismo e o juízo apocalíptico caracterizam a perspectiva dos cientistas numa extensão quase tão grande como a dos teólogos, ousamos afirmar diretamente, baseados na autoridade da Palavra de Deus, que aguardamos novos céus e nova terra enquanto esperamos pelo Senhor da glória.

A doutrina da segunda vinda não tem sentido se, pelo que nos diz respeito, não nos fizer compreender que em qualquer momento do ano se pode aplicar devidamente à nossa vida a pergunta: “Que seria, se fosse esta a última noite do mundo?”

Por vezes, incomoda-nos essa idéia, acompanhada de profundo terror, o qual é incutido em nós por aqueles que nem sempre se aproveitam devidamente dela. Não é justo, creio céu, pois estou longe de aceitar que se pense no temor religioso como algo desumano e degradante, a ponto de se optar por sua exclusão da vida espiritual.

Sabemos que o amor, quando puro, não admite nenhuma espécie de temor. O mesmo já não sucede com a ignorância, o álcool, as paixões, a presunção e até a estupidez. Seria bom que todos alcançássemos aquele amor puro, em que o temor já não existe; mas não convinha que qualquer outro agente inferior pudesse bani-lo, enquanto não conseguíssemos chegar à perfeição.

Quanto a mim, é um caso diferente o argumento que não raro surge de que a idéia da segunda vinda de Cristo pode provocar um terror contínuo nas almas. Decerto não é fácil, pois o temor é uma emoção e, como tal, mesmo fisicamente não pode manter-se por muito tempo. Pela mesma razão, não é fácil admitir uma ânsia contínua de esperança na segunda vinda. O sentimento-crise é essencialmente transitório, já que os sentimentos vêm e vão, e só se pode fazer bom uso deles nesta altura. De forma alguma poderiam constituir o nosso alimento de todos os dias na vida espiritual.

O que importa não é o terror ( ou esperança) que possamos ter em relação ao fim; o que é necessário é não esquece-lo, tendo-o em devida conta. Vejamos um exemplo. Uma pessoa normal em seus setenta anos não vai pensar (muito menos falar ) na morte que se aproxima; mas não procede assim o avisado, o inteligente, embora os anos ainda não lhe pesem. Seria loucura aventurar-se em ideais baseados em esquemas que supõe uns vinte anos de vida; loucura seria não satisfazer a sua vontade. Ora, a morte está para cada indivíduo como a segunda vinda está para a humanidade inteira. Todos acreditamos, suponho, que o homem tem de desprender-se da sua vida individual, lembrando-se de que essa vida é breve, precária e provisória, e não abrindo o coração a nada que possa findar com ela. O que os cristãos de hoje parecem esquecer com facilidade é que a vida de toda a humanidade neste mundo é também breve, precária e provisória.

Qualquer moralista nos dirá que o triunfo pessoal de um atleta ou de uma dançarina é certamente provisório, mas o principal é lembrar que um império ou uma civilização são também transitórios. Sob o aspecto meramente mundano, todos os empreendimentos e triunfos nada significarão quando chegar o fim. De parabéns, os cientistas e os teólogos: a terra não será sempre habitada. E o homem, por mais que viva, não deixa de ser mortal. Há apenas uma diferença: enquanto os cientistas esperam uma desagregação lenta, vinda do interior, nós a temos como uma interrupção rápida vinda do exterior, a qualquer momento. Será então a “última noite deste mundo”.

C. S. Lewis

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Nossas listas mostram nosso Mundanismo



As listas humanas tem como objetivo nosso orgulho. Queremos ser maiores. Queremos ser melhores. Queremos poder olhar para o lado e julgarmos segundo a nossa lista...

O nosso mundo é assim, cheio de listas. Já olhou o último jornal? Livro... ? Listas por toda parte. A página de esportes está cheia delas. O melhor jogador de futebol, tênis,...

Todo ano olhamos a lista dos vencedores do Oscar. Ah! lista dos concursos de beleza. Prêmio Esso para a imprensa no Brasil, Pulitzer nos Estados Unidos...

O mundo editorial tem sua relação de livros em suas categorias - best-sellers. As listas do mundo da música com seus discos de platina, ouro, Grammy... várias premiações no Brasil e no mundo. As listas do mundo financeiro, sua lista de maiores empresas... A lista da Forbes - as pessoas mais ricas, Bill Gates... As listas e prêmios do teatro..,

Pôxa! isso não te cansa?

O mundo religioso agora tem sua lista de superigrejas, as mais confortáveis, maiores centros de adoração, as que mais crescem, as que tem mais membros, as que tem mais deputados, as mais ricas...

As listas do "não olhes, não toques,..." - O objetivo de todas essas listas é o mesmos. A glória humana. Infelizmente na igreja e no mundo.

Depois de examinar cuidadosamente todas essas listas, me pergunto: Quem realmente se importa? Duvido que Deus alguma vez tenha se impressionado com o tamanho de qualquer coisa.

Seu Livro certamente coloca a qualidade acima da quantidade.

Seu Livro também subverte a idéia do que é grande: "Quem quiser tomar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva " - Estranho né? (ver Mt 20.20-28).

O contexto indica, nesse ensino de Cristo que nada há de errado no "desejo" de ser grande, desde que

(1) busquemos o tipo certo de grandeza;
(2) deixemos que Deus decida o que è grandeza;
(3) estejamos prontos a pagar o preço total que a grandeza segundo Deus exige, e (isso é fundamental!)
(4) nos contentemos em esperar pelo juízo de Deus para resolver toda a questão de quem é grande afinal.

Contudo, é vitalmente importante saber o que Cristo quis dizer quando empregou a palavra grande com relação aos homens, e o que Ele tinha em mente não se pode achar no léxico ou dicionário.

Só é bem compreendido quando visto em seu amplo cenário teológico. Ninguém cujo coração teve uma visão de Deus; por mais curta e imperfeita que essa visão possa ter sido, jamais se permitirá pensar de si ou de outrem como sendo grande. Ver Deus, quando Ele se manifesta em temível majestade aos espantados olhos da alma, fará o adorador cair de joelhos com temor e júbilo, e o encherá de tão dominante senso de grandeza divina, que só terá de clamar espontaneamente: "Só Deus égrande!"

Então vemos que obviamente há duas espécies de grandezas reconhecidas nas Escrituras -a grandeza incriada e absoluta pertencente só a Deus, e a grandeza finita e relativa conseguida ou recebida por certos amigos de Deus, que pela obediência e renúncia própria, procuraram tornar-se tão semelhante a Deus quanto possível. É essa última espécie de grandeza que devíamos estar buscando.

A essência do ensino de Cristo é que a verdadeira grandeza está no caráter, não na capacidade ou posição. Em sua segueira, os homens (no mundo e na "igreja ") - sempre pensaram que os talentos superiores tornam grande um homem, e é isto que a vasta maioria acredita hoje. Cristo ensinou, e por sua vida demonstrou, que a grandeza está em maiores profundidades.

Depois de Cristo ter servido (e Seu serviço incluiu a morte) "Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome". Cristo achou fácil servir porque não tinha pecado. Nada nEle se rebelava contra as mais modestas ministrações.

Todo ensino de Deus vai contra tudo que Adão é em nós. É necessário um genuíno amor a Deus para vencer essa realidade em nós. Cristo sabia onde estava a verdadeira grandeza, e nós não o sabemos.

Tentamos galgar alta posição quando Deus ordenou que fôssemos para baixo: "Quem quiser ser o primeiro entre vós, será vosso servo".

Parece, de fato, que Deus se alegra em nos fazer lembrar que coisas grandes não o impressionam. Que Sua maior glória está em alcançar a vitória apesar das dificuldades, como no caso de Davi com Golias, dos hebreus contra os egípcios no mar Vermelho, dos poucos de Gideão e do pequeno grupo de discípulos de Jesus. Mas quando estou pronto a sugerir que ignoremos as listas, encontro uma nas Escrituras; na verdade, uma porção delas!

Deus, por exemplo, não apenas faz a lista dos Dez Mandamentos, que descrevem seu caráter santo, como lista também das coisas que detesta encontrar em suas criaturas. Lembra algumas? "Olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente, coração que planeja projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal, testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre ' irmãos" (Pv 6.16-19).

Paulo nos ajuda fazendo uma lista do "fruto do Espírito" (Gt 5 22,23) - Pedro relaciona as qualidades do cristão a caminho do amadurecimento (2Pe 1.5-8), e João, um rol das igrejas do primeiro século que eram exemplos dignos de atenção (Ap 2:1-3.22). Há listas de qualificações para o presbítero e também para o diácono... Listas, listas e mais listas! Desde que sejam de autoria do Senhor vivo, faríamos bem em ler e obedecer cada uma delas.

Apesar de Mahatma Gandhi não ter tido uma vida centrada em Cristo, nosso Senhor, sua lista, na forma de contrastes, sobre os "sete pecados capitais" merece atenção: “Riqueza sem trabalho, prazer sem consciência, conhecimento sem caráter, comércio sem moral ciência sem humanidade, adoração sem sacrificio, política sem princípios” Muito bom! Mas essa é uma lista para ser lida, não seguida! Se fixe nas listas do teu Deus!

Lembrei de uma essencial - Leia com atenção e devagar (Miquéias 6.8) - Notem o aprofundamento dos conceitos. Andar com Deus. Andar humildemente com Deus. Andar humildemente com teu Deus. Miquéias explicita os princípios absolutos ''exigidos" pelo Senhor. Sopre a poeira sobre a lista de Miquéias: "Praticar a justiça, amar a misericórdia, andar humildemente com teu Deus".

Deus te abençoe. Amém!!!

Josemar Bessa

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Conheça Cristo, Conheça o Evangelho


Deus nos Atrai


Atraí-os com cordas humanas, com laços de amor.- (Oséias 11.4)

Nosso Pai celestial, com freqüência, nos atrai com laços de amor. No entanto, quão hesitante nos mostramos em correr para Ele! Quão lentamente respondemos aos bondosos impulsos divinos! Deus nos atrai a exercitarmos uma fé mais simples nEle mesmo.

Não entregamos nossas preocupações terrenas a Deus; porém, tal como Marta, sobrecarregamo-nos com muito serviços. Nossa pequeníssima fé traz pobreza à nossa alma. Não abrimos amplamente a nossa boca, embora Deus tenha prometido enchê-la (Salmos 81.10). Nesta noite, Deus está nos atraindo para Si mesmo. Podemos ouvi-Lo dizendo: "Venha, meu filho, confie em Mim. O véu foi rasgado. Entre em minha presença e, com ousadia, aproxime-se do trono da minha.graça. Sou digno de toda a sua confiança. Jogue fora os trapos de suas inquietações e vista-se com as belas vestimentas de regozijo".

O Pai também nos atrai à comunhão íntima consigo mesmo. Temos permanecido assentados nos degraus da porta da casa de Deus. Ele nos convida a entrar para a sala do banquete e jantar com Ele. Nós, porém, rejeitamos essa honra. Há salas secretas que ainda não foram abertas para nós. Jesus nos convida a adentrá-las, mas nós recuamos. Somos pobres amantes de nosso bendito Senhor Jesus, não estamos preparados para ser seus servos e, menos ainda, para ser sua noiva.

Apesar disso, Ele nos exaltou para sermos osso de seus ossos e carne de sua carne. Estamos casados com Jesus por meio um glorioso casamento de aliança. Isto é verdadeiro amor! É um amor, porém, que não aceita qualquer negação. Que filhos tolos somos nós, a ponto de recusar esses laços de amor.

Charles H. Spurgeon

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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Como Ser um Refúgio para seus Filhos


Penetrado pela Palavra - John Piper
Como Ser um Refúgio para seus Filhos

por John Piper

Se papai está com medo, para quem o filhinho se voltará? Supõe-se que os pais são seguros; que eles sabem o que fazer, como resolver problemas, consertar as coisas e, mais importante do que tudo, como proteger os filhos dos perigos. Mas, o que acontece quando uma criança vê o medo na face de seu pai? O que acontece se o pai está tão atemorizado quanto a criança e não sabe o que fazer? Então, ela fica perturbada e sente pânico.

No entanto, se o pai é confiante, o filho têm um refúgio. Se o pai não está apavorado, e sim calmo e firme, todas as muralhas podem ruir; todas as ondas, quebrar-se; todas as serpentes podem sibilar; os leões, rugir; e os ventos, soprar, não haverá lugar mais seguro do que os braços do pai. O pai é um refúgio, enquanto está confiante. Esta é a razão por que Provérbios 14.26 diz: “Isso é refúgio para seus filhos”, se o pai tem forte confiança. A confiança do pai é um refúgio para o filho.

Pais, a batalha para sermos confiantes não é apenas a respeito de nós mesmos; é a respeito da segurança de nossos filhos. É uma batalha que se refere ao senso de segurança e felicidade deles. E sobre a questão se eles crescerão vacilantes ou firmes na fé. Até que os filhos conheçam a Deus, de maneira profunda e pessoal, somos a imagem e a incorporação de Deus na vida deles. Sendo pessoas confiantes, confiáveis e seguras para eles, é mais provável que eles se acheguem a Deus para tê-Lo como seu refúgio, quando as tempestades lhes sobrevierem.

Então, como podemos ter forte confiança? Antes de tudo, nós também somos crianças; vasos de barro, frágeis e quebradiços, que lutam com ansiedades e dúvidas. A melhor solução é usarmos a melhor aparência que tivermos e ocultarmos nosso verdadeiro “eu”? Na melhor das hipóteses, isso nos causará úlceras e, na pior, nos levará a uma duplicidade que desonra a Deus e repele os adolescentes. Esta não é a resposta.

Provérbios 14.26 nos oferece outra resposta: “No temor do Senhor, tem o homem forte amparo”. Isto é muito estranho. Este versículo nos diz que a solução para o medo é o temor. A solução para a timidez é o temor. A solução para a incerteza é o temor. A solução para a dúvida é o temor.

Como pode ser isto?

Parte da resposta é que o “temor do Senhor” significa temer desonrar o Senhor; e isso implica ter medo de temer aquelas coisas sobre as quais o Senhor nos prometeu ajuda para vencê-las. Em outras palavras, o temor do Senhor é um grande destruidor de temores.

Se o Senhor diz: “Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou o teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a minha destra fiel” (Is 41.10), é algo temeroso inquietar-nos a respeito do problema sobre o qual Ele diz que nos ajudará. Temer esse problema, quando Ele diz: “Não temas, porque eu te ajudo”, é um voto de desconfiança contra a Palavra de Deus e uma grande desonra para Ele. E o temor do Senhor treme desonrar a Deus.

O Senhor diz: “De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei”. Portanto, afirmemos confiantemente: “O Senhor é o meu auxílio, não temerei; que me poderá fazer o homem?” (Hb 13.5,6.) Se o Senhor lhe diz isso, não confiar na presença e ajuda dEle, conforme nos prometeu, é um tipo de orgulho. Coloca a nossa avaliação do problema acima do próprio Deus. Esta é a razão por que lemos estas admiráveis palavras do Senhor: “Eu, eu sou aquele que vos consola; quem, pois, és tu, para que temas o homem, que é mortal, ou o filho do homem, que não passa de erva?” (Is 51.12.) Quem é você para temer o homem, quando Deus prometeu ajudá-lo? É orgulho temer o homem. E o orgulho é oposto do temor do Senhor.

Sim, este Provérbio é verdadeiro e grande ajuda para nós. Pai, tema a Deus. Sim, tema a Deus. Tema desonrá-Lo. Tema desconfiar dEle. Tema colocar a sua avaliação do problema acima do próprio Deus. Deus afirma que pode ajudá-lo. Ele é mais sábio do que você, mais forte e mais generoso. Confie nEle. Tema não confiar nEle.

Por quê? Deus trabalha por aqueles que esperam nEle (Is 64.4). Deus resolverá o problema. Ele salvará a família. Cuidará dos pequeninos. Suprirá as necessidades de vocês. Tema desconfiar dessa promessa. Então, os seus filhos terão um refúgio. Eles terão um pai que tem firme confiança — não em si mesmo, e sim nas promessas de Deus, perante o Qual ele treme, se não confiar.


Extraído do livro:
Penetrado pela Palavra, de John Piper
Copyright: © Editora FIEL 2009.
O leitor tem permissão para divulgar e distribuir esse texto, desde que não altere seu formato, conteúdo e / ou tradução e que informe os créditos tanto de autoria, como de tradução e copyright. Em caso de dúvidas, faça contato com a Editora Fiel.

sábado, 26 de junho de 2010

Não estou salvo!


“Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos” (Jeremias 8:20)

NÃO ESTOU SALVO! Caro leitor, esta é a sua triste condição? Mesmo sendo avisado do julgamento por vir e exortado a buscar a salvação, ainda assim, até agora você não está salvo? Você sabe qual é o caminho da salvação; tem lido sobre isso na Bíblia; ouve pregações a respeito e amigos lhe explicam o assunto. Porém, apesar de tudo, você despreza e, portanto, não está salvo. Não haverá desculpas para você, quando o Senhor julgar os vivos e os mortos. O Espírito Santo tem abençoado, com maior ou menor intensidade, a Palavra que lhe é pregada; tem trazido, da presença divina, momentos de refrigério. Mesmo assim, você se encontra sem Cristo. Assim como as estações, essas oportunidades de esperança lhe chegaram e se foram - seu verão e sua colheita já passaram - e você ainda não está salvo.

Os anos se sucedem em direção à eternidade; logo chegará o último ano de sua vida. Sua juventude logo passará; sua varonilidade estará se escoando, e você ainda não está salvo. Pergunto-lhe: Você será salvo ainda? Há qualquer possibilidade disso? Mesmo as ocasiões mais propícias não lhe levaram a salvação. Seria o caso de outras oportunidades alterarem a sua condição? Vários meios já falharam com você; até mesmo o melhor dos métodos, usado com perseverança e com a maior afeição. O que mais poderá ser feito por você? A aflição e a prosperidade não mais lhe impressionam; lágrimas, orações e sermões se perderam em seu coração vazio. Não se esgotaram as probabilidades de você um dia ser salvo? Não é mais que provável que você permanecerá como está, até que a morte feche para sempre as portas da salvação? Você poderá rejeitar esta suposição; entretanto, ela é racional, pois quem não se lava em águas abundantes, quando as encontra, muito provavelmente permanecerá imundo até o fim. Se o tempo apropriado não chegou, por que haveria de chegar? É natural temer que ele nunca chegará e que, à semelhança de Félix, você nunca encontre ocasião apropriada, até que esteja no inferno. Oh! Considere o que é o inferno e a terrível possibilidade de ser em breve lançado nele!

Leitor, caso você morra sem ser salvo, não haverá palavras para descrever a sua perdição. Você deveria lamentar-se profundamente pela triste estado, falar a respeito dele com gemidos e ranger de dentes. Você será punido com a destruição eterna, banido da glória do Senhor e da glória do seu poder. Esta voz amiga deseja alertá-lo e conduzi-lo à uma vida de seriedade. Oh! Seja sábio a tempo e, antes que passe a oportunidade, creia em Jesus, que é capaz de salvá-lo completamente. Utilize o tempo presente para refletir. Se, em humilde fé em Cristo, houver arrependimento em sua vida, isto será o melhor a lhe acontecer. Não permita que este ano passe e você continue sem perdão; nem que o repicar dos sinos do ano novo o encontrem sem o gozo verdadeiro. Creia em Jesus e viva - agora, agora, agora.

“Livra-te, salva a tua vida; não olhes para trás, nem pares em toda a campina; foge para o monte, para que não pereças” (Gn. 19:17).

Charles H. Spurgeon

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sexta-feira, 25 de junho de 2010

Nós nascemos no pecado


quinta-feira, 24 de junho de 2010

Viva para a Eternidade


Doze Apelos aos Pregadores da Prosperidade (8)



Esse post é o oitavo de uma série de doze. O conteúdo vem de “Doze Apelos aos Pregadores da Prosperidade”, que pode ser encontrado na nova edição do Let the Nations Be GladRegozijem-se as Nações, publicado pela editora Cultura Cristã*).

O que falta na maioria das pregações dae prosperidade é o fato de que o Novo Testamento enfatiza a necessidade de sofrimento muito mais do que o conceito de prosperidade material.

Jesus disse: “Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: não é o servo maior do que seu senhor. Se me perseguiram a mim, também perseguirão a vós outros; se guardaram a minha palavra, também guardarão a vossa” (João 15:20). E outra vez disse: “Se chamaram Belzebu ao dono da casa, quanto mais [difamam] aos seus domésticos?” (Mateus 10:25).

Paulo fez lembrar aos novos crentes em suas viagens missionárias que “através de muitas tribulações, nos importa entrar no reino de Deus” (Atos 14:22). E disse aos crentes em Roma que seu sofrimento daqueles era uma parte necessária do caminho para a herança eterna.

“O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. Ora, se somos filhos, somos também herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos, também com ele seremos glorificados. Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós” (Romanos 8:16-18).

Pedro também disse que o sofrimento é o caminho natural para a bênção eterna de Deus.

“Amados, não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo; pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo, para que também, na revelação de sua glória, vos alegreis exultando. Se, pelo nome de Cristo, sois injuriados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória e de Deus” (1 Pedro 4:12-14).

O sofrimento é o custo natural da piedade. “Ora, todos quantos querem viver piedosamente em Cristo Jesus serão perseguidos” (2 Timóteo 3:12). Estou ciente de que estas palavras sobre o sofrimento se revezam entre um sofrimento mais generalizado como parte da queda (Romanos 8:18-25) e um sofrimento específico devido aàs hostilidades humanas. Mas argumentarei mais tarde no capítulo 3 que quando isso se refere ao propósito de Deus, não há diferença substancial.

Os pregadores da prosperidade deveriam incluir em suas mensagens um ensino significativo sobre o que Jesus e os apóstolos disseram a respeito da necessidade do sofrimento. Importa que ele venha, Paulo disse (Atos 14:22), e prestamos um desserviço não contando isso cedo aos jovens discípulos, causamos-lhes um prejuízo. Jesus disse isso mesmo antes mesmo da conversão, para que os prováveis discípulos já contassem com o custo: “Assim, pois, todo aquele que dentre vós não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo” (Lucas 14:33).


Por John Piper. © Desiring God. Website:desiringGod.org
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To Prosperity Preachers
Tradução : voltemosaoevangelho.com
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terça-feira, 22 de junho de 2010

O temor do SENHOR aumenta os dias


Spurgeon
Banco da Fé
22 de Junho

O temor do SENHOR aumenta os dias, mas os perversos terão os anos da vida abreviados.” (Pv 10:27)

A este respeito não restam dúvidas de que o temor de Deus produz costumes sãos que impedem a dissipação da vida que procede do pecado e do vício. O santo repouso, fruto da fé no Senhor Jesus, é uma excelente ajuda e remédio para quem está doente. O médico alegra-se de ter um doente cujo espírito está tranquilo. As preocupações matam, mas a confiança em Deus é medicina que cura.

Segundo isto, temos os meios para uma vida longa; e se os empregamos para nosso bem, veremos uma feliz velhice e chegaremos ao sepulcro como feixes de trigo maduro. Não nos creiamos ameaçados de morte súbita porque nos doa um dedo; pelo contrário, confiemos em que Deus nos concederá muitos dias de vida para podermos dedicá-los ao Seu serviço.

E se, de pronto, fôssemos chamados a um lugar mais elevado? Mesmo assim deveríamos regozijar-nos desta disposição, porque quer vivamos, quer morramos, somos do Senhor. Se vivemos, Jesus estará convosco; e se morrermos, estaremos com Jesus.

A melhor maneira de prolongar nossa vida é vivermos enquanto vivemos, não esbanjando o tempo, porém dedicando cada hora a fins mais elevados. Que assim seja no dia de hoje.

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tradução: Carlos Rocha

O inverno da aflição



- Verão e inverno, tu os fizeste. Salmos 74.17 -

Ó minha alma, começa a estação de inverno com o teu Deus. A geada fria e os ventos congelantes lembram-te que Ele guarda a sua aliança com o dia e a noite. Podes ter certeza de que Ele também guardará a gloriosa aliança que fez contigo na pessoa de Jesus. Aquele que é fiel à sua palavra na mudança de estações deste mundo infeliz e contaminado pelo pecado não se mostrará infiel em seus lidares com o seu próprio Filho amado.

O inverno na alma não é, de modo algum, uma estação confortável. Se agora você está passando por essa estação, tal experiência lhe será bastante dolorosa. Mas existe uma consolação, ou seja, o Senhor tem permitido isso. Ele envia os bruscos ventos da adversidade para congelar os botões de flor da expectativa. Ele espalha a geada, em semelhança de cinza, sobre as campinas verdes de nossa alegria. Ele lança seu gelo em pedacinhos congelando as fontes de nosso deleite. Ele faz tudo isso. Ele é o grande Rei do inverno e governa nos domínios do frio; portanto, você não pode reclamar. Perdas, cruzes, opressão, doença, pobreza e mil outras calamidades são enviadas pelo Senhor e nos têm sobrevindo com um propósito sábio. O frio mata insetos nocivos e põe um fim em doenças severas. Abre a terra endurecida e amolece o solo. Oh! que esses resultados benditos sempre acompanhem nossos invernos de aflição! Como valorizamos o fogo agora! Quão agradável é o seu brilho! Louvemos ao nosso Senhor da mesma maneira, Aquele que é a fonte constante de calor e conforto em toda hora de tribulação.

Aproximemo-nos do Senhor e encontremos alegria e paz em nosso crer. Envolvamo-nos com as vestes calorosas das promessas dEle e saiamos aos labores adequados desta época. Ser como o preguiçoso que não lavra por conta do frio resultará em severas conseqüências, pois terá de mendigar até mesmo no verão e nada terá.

Charles H. Spurgeon

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segunda-feira, 21 de junho de 2010

Sem a Graça o Evangelho é Falso


sexta-feira, 18 de junho de 2010

O pecado do povo de Deus


Quantas culpas e pecados tenho eu? - Jó 13.23

Você já considerou quão grande é o pecado do povo de Deus? Pense na seriedade de suas próprias transgressões. Que grande coleção de ofensas existe nos mais santificado dos filhos de Deus! Multiplique o pecado de um redimido pela multidão de todos eles — uma "multidão que ninguém" pode enumerar (Apocalipse 7.9), e você obterá uma idéia sobre a grande quantidade de culpa do povo em favor do qual Jesus derramou seu sangue.

Adquirimos uma boa idéia a respeito da magnitude do pecado, por meio da apreciação da grandeza do remédio providenciado — o sangue de Jesus Cristo, o único e amado Filho, o Filho de Deus!

Os anjos depositam suas coroas diante dEle. Todas as sinfonias do céu rodeiam seu glorioso trono. Ele é "sobre todos, Deus bendito para todo o sempre" (Romanos 9.5). Apesar disso, o Senhor Jesus tomou para Si a forma de servo, foi açoitado, esmurrado, ferido e, por fim, crucificado. Nada, exceto o sangue do Filho de Deus encarnado, pôde fazer expiação pelas nossas ofensas. Nenhuma mente humana pode estimar o valor infinito do sacrifício divino. Embora o pecado do povo de Deus seja grande, a expiação que remove os pecados deles é infinitamente maior.

Portanto, mesmo quando o pecado vem sobre nós como uma inundação e a lembrança de coisas passadas é amarga, o crente pode permanecer firme diante do resplandecente trono do grande e santo Deus, clamando: "Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou" (Romanos 8.34). Enquanto a recordação dos pecados do crente o enche de vergonha e tristeza, ele utiliza essa recordação para manifestar o resplendor da graça de Deus. A culpa é uma noite bem escura em que a belíssima estrela do amor divino resplandece com sereno esplendor.

Charles H. Spurgeon

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quinta-feira, 17 de junho de 2010

Doze Apelos aos Pregadores da Prosperidade (7)



Esse post é o sétimo de uma série de doze. O conteúdo vem de “Doze Apelos aos Pregadores da Prosperidade”, que pode ser encontrado na nova edição do Let the Nations Be GladRegozijem-se as Nações, publicado pela editora Cultura Cristã*).

O que há nos cristãos que faz deles o sal da terra e a luz do mundo? Não são as riquezas. O desejo por riquezas e a busca de riquezas têm sabor e aparência do mundo. Desejar ser rico nos torna como o mundo, não diferentes. Justo no ponto onde deveríamos ter um sabor diferente, temos a mesma cobiça maliciosa que o mundo tem. Neste caso, não oferecemos ao mundo nada diferente do que ele já crê.

A grande tragédia da pregação da prosperidade é que uma pessoa não tem que ser acordada espiritualmente para abraçá-la; ela precisa apenas ser gananciosa. Ficar rico em nome de Jesus não é o sal da terra ou a luz do mundo. Nisto, o mundo simplesmente vê um reflexo de si mesmo. E se eles são “convertidos” a isso, eles não foram realmente convertidos, mas apenas colocaram um novo nome numa vida velha.

O contexto na fala de Jesus nos mostra o que o sal e a luz são. São a alegre boa vontade de sofrer por Cristo. Eis o que Jesus disse:

“Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós. Vós sois o sal da terra... Vós sois a luz do mundo.” (Mateus 5:11-14)

O que fará o mundo saborear o sal e ver a luz de Cristo em nós, não é que amemos as riquezas da mesma forma que eles amam. Pelo contrário, será a boa vontade e a habilidade dos cristãos de amar aos outros em durante o sofrimento, a todo tempo exultando porque seu galardão está nos céus com Jesus. “Regozijai-vos e exultai [nas dificuldades]... Vós sois o sal da terra.” Salgado é o sabor da alegria nas dificuldades. Esta é a vida inusitada que o mundo pode saborear como diferente.

Tal vida é inexplicável em termos humanos. É sobrenatural. Mas atrair pessoas com promessas de prosperidade é simplesmente natural. Não é a mensagem de Jesus. Não é aquilo que ele alcançou com sua morte.

Por John Piper. © Desiring God. Website:desiringGod.org
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To Prosperity Preachers
Tradução : voltemosaoevangelho.com
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A Sabedoria Humana Exalta o Homem não a Deus


domingo, 13 de junho de 2010

Porque é errado o homossexualismo.


sábado, 12 de junho de 2010

Quando o Culto é Abominável


sexta-feira, 11 de junho de 2010

Jesus adverte os que buscam sinais


Doze Apelos aos Pregadores da Prosperidade (6)



Esse post é o sexto de uma série de doze. O conteúdo vem de “Doze Apelos aos Pregadores da Prosperidade”, que pode ser encontrado na nova edição do Let the Nations Be GladRegozijem-se as Nações, publicado pela editora Cultura Cristã*).

Jesus adverte que a Palavra de Deus, o Evangelho, o qual tem por objetivo nos dar vida, pode ser sufocado até a morte pelas riquezas. Ele diz que ele é como uma semente que cresce entre espinhos: “São os que ouviram e, no decorrer dos dias, foram sufocados com... riquezas... da vida; os seus frutos não chegam a amadurecer” (Lucas 8:14).

Os pregadores da prosperidade deveriam advertir seus ouvintes de que há um tipo de prosperidade financeira que pode sufocá-los até a morte. Por que quereríamos encorajar as pessoas a buscar exatamente aquilo que Jesus adverte que pode nos deixar sem frutos?


Por John Piper. © Desiring God. Website:desiringGod.org
Original:
To Prosperity Preachers
Tradução : voltemosaoevangelho.com
Permissões:
Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Deus: Nossa Fonte de Renovação


"Mas os que esperam no SENHOR renovarão as forças, subirão com asas como águias; correrão, e não se cansarão; caminharão, e não se fatigarão". Isaías 40-31

Tudo na terra precisa ser renovado. nada que foi criado continua por si mesmo."Assim renovas a face da terra", declarou o salmista (sl 104.30) Até as árvores, que não se preocupam nem encurtam suas vidas com trabalho, precisam beber a chuva do céu e absorver os tesouros escondidos do solo. Os cedros do Líbano, que Deus plantou, só vivem porque dia a dia se enchem da seiva fresca tirada da terra. A vida do homem também não pode ser sustentada sem a renovação de Deus.

Assim como é necessário repor as perdas do corpo comendo com frequência, precisamos restaurar a alma alimentando-a com a Palavra de Deus, ouvindo a Palavra pregada.

Quão abatidos ficamos quando os recursos são negligenciados! Quão famintos espiritualmente estão alguns santos que vivem sem usar de modo diligente a Palavra de Deus e a oração. Se a nossa devoção pode permanecer sem Deus, não é criação divina; é apenas um sonho. Porque se fosse criação de Deus, esperaria nEle como as flores esperam o orvalho. Sem uma constante restauração, não estamos preparados para os ataques incessantes do inferno ou mesmo para os conflitos em nosso interior. Quando surge o furacão, ai das árvores que não absorvem a seiva fresca e não fixam suas raízes envolvendo-as na rocha. Quando vem a tempestade , ai dos marinheiros que não reforçam os mastros, não lançaram sua âncoras ou não procuraram um porto seguro.

Fiquemos perto do escabelo da misericórdia divina em petição humilde e zelosa, e veremos o cumprimento da promessa : "Os que esperam no Senhor renovarão suas forças".

FONTE: "O melhor de Charles Surgeon", publicado pela CPAD

quarta-feira, 9 de junho de 2010

O Senhor deixará o povo humilde


Spurgeon
Banco da Fé
dia 9 de junho



Mas deixarei no meio de ti um povo humilde e pobre; e eles confiarão no nome do SENHOR.” (Sf 3:12 ACF[*])


Quando a religião desaparece entre os que vivem na opulência, vem morar entre os pobres deste mundo, ricos na fé. Até hoje em dia o Senhor conserva o Seu resto fiel. Sou eu um deles?



Talvez porque são humildes e pobres aprendem a confiar no nome do Senhor. Quem não tem dinheiro se verá forçado a viver de fiado. O que tem um nome que julga sem valor, obra prudentemente se confiar em outro nome, que é o mais excelente de todos os nomes, o nome do SENHOR. Deus terá sempre um povo fiel que sempre será, também, um povo humilde e pobre. Se bem que o mundo o considere de pouca importância, sem embargo a sua presença na nação será um meio para atrair sobre ele as bênçãos do Céu. Será o sal que o preserve da corrupção produzida pela concupiscência do mundo.



Outra vez vem à alma de cada um de nós a pergunta: Sou um deles? Aflijo-me com o meu pecado e com o pecado daqueles que o cometem ao meu lado? Sou pobre em espírito, pobre espiritualmente segundo o meu próprio juízo? Confio no Senhor? Esta é a questão mais importante. Jesus nos revela o Nome, o carácter e pessoa de Deus. Confio nEle? Se assim é, o Senhor me pôs neste mundo com um fim específico. Senhor, ajuda-me a cumpri-lo!


_________________________
tradução: Carlos Antônio da Rocha
adaptado pelo Projeto

A iniqüidade escondida



Se a lepra cobriu toda a sua carne, declarará limpo o que tem a mancha - Levítico 13.13

Esta norma parece estranha, mas continha sabedoria, visto que a expulsão da enfermidade comprovava que a constituição do homem estava saudável. Neste dia, seria bom para nós vermos o ensinamento característico de uma regra tão incomum. Também somos leprosos e podemos ler as leis referentes ao leproso como aplicáveis a nós mesmos. Quando um homem vê a si mesmo como um pecador totalmente perdido e arruinado, completamente coberto com a profanação do pecado; quando renuncia toda justiça própria e se declara culpado diante do Senhor, então, ele é purificado por meio do sangue de Cristo e da graça de Deus.

A iniqüidade escondida, não reconhecida, não confessada é a verdadeira lepra; mas quando o pecado é visto e reconhecido, ele recebe o seu golpe mortal, e o Senhor contempla com olhos de misericórdia a alma afligida pelo pecado. Nada é mais letal do que a justiça própria, nem mais esperançoso do que a contrição. Temos de confessar que não somos nada, exceto pecadores, pois nenhuma confissão aquém desta corresponde a toda a verdade. Se o Espírito de Deus está agindo em nós, convencendo-nos de pecado, não haverá dificuldade em fazermos esse reconhecimento. Ele fluirá espontaneamente de nossos lábios.

O pecado lamentado e confessado, embora grave e infame, nunca impedirá que um homem venha ao Senhor Jesus. Todo aquele que vem a Jesus, Ele não o lançará fora, de maneira alguma (ver João 6.37). Embora desonesto como o ladrão, imoral como a pecadora que ungiu os pés de Jesus, furioso como Saulo de Tarso, cruel como Manasses, ou rebelde como o filho pródigo, o grande coração de amor olhará para o homem que sente não possuir em si mesmo qualquer justiça e o declarará limpo, quando ele confiar em Jesus crucificado. Ó pecador sobrecarregado de pecados e desamparado, venha a Jesus. Venha necessitado, venha culpado, venha repugnante e despido. Não é possível que você venha sujo demais; venha assim como você está.

Charles H. Spurgeon

[Via]

terça-feira, 8 de junho de 2010

Ensina a criança no caminho que deve andar


Dica da Criscie!

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Como Me Libertar Do Vício Ao Entretenimento?




Postado por: Criscie.

domingo, 6 de junho de 2010

Deus x Ciência


Defenda a verdade mesmo que fique sozinho



- Mensagem Pregada na Noite de Domingo - 17.01.2010 - (Audio) -

Nós costumamos ser mais corajosos quando estamos reunidos em um grupo, mesmo que tenhamos que enfrentar uma coisa mais difícil. Mas é mais difícil ser corajoso quando estamos sozinhos. Mas Deus nos chama para sermos corajosos sozinhos. Você e eu não vamos honrar a Deus se só formos corajosos e ficarmos firmes quando nós temos pessoas ao nosso lado...

- Download -





Autor: Josemar Bessa
Fonte: [ Blog do autor ]

sábado, 5 de junho de 2010

Não Deixe Entrar o Diabo no Teu Quarto




Mais uma dica da Criscie... Alêêê!!!|0|

sexta-feira, 4 de junho de 2010

O que é a doutrina da Trindade? (2/2)


A doutrina da Trindade é fundamental para a fé cristã. Ela é crucial para um apropriado entendimento de como Deus é, como Ele se relaciona conosco e como devemos nos relacionar com Ele. Mas ela também levanta muitas questões difíceis. Como Deus pode ser um e três ao mesmo tempo? A Trindade é uma contradição? Se Jesus é Deus, por que os Evangelhos registraram ocasiões nas quais Ele orou a Deus?

Apesar de não podermos entender completamente tudo sobre a Trindade (ou sobre qualquer outra coisa), é possível responder questões como essas e chegar a uma sólida compreensão do que significa ser Deus três em um.


A Trindade é contraditória?

Essa pergunta leva-nos a investigar mais de perto uma definição muito útil da Trindade que eu mencionei anteriormente: Deus é único em essência, mas triplo em personalidade. Essa formulação pode nos mostrar por que não há três deuses e por que a Trindade não é uma contradição.

Para que alguma coisa seja contraditória, ela deve violar a lei da não-contradição. Esta lei afirma que A não pode ser A (é) e não-A (não é) ao mesmo tempo e no mesmo sentido. Em outras palavras, você se contradiz quando afirma e nega a mesma sentença. Por exemplo, se eu digo que a Lua é feita inteiramente de queijo, mas, então, também digo que a Lua não é feita inteiramente de queijo, estou me contradizendo.

Algumas afirmações podem parecer contraditórias à princípio, mas não o são realmente. O teólogo R.C. Sproul cita como exemplo uma famosa afirmação de Dickens: "Esse foi o melhor dos tempos, esse foi o pior dos tempos". Obviamente isso é uma contradição se Dickens está dizendo que esse foi o melhor dos tempos no mesmo sentido em que esse foi o pior dos tempos. Porém, essa afirmação não é contraditória, porque ele está dizendo que em um sentido esse foi o melhor dos tempos, mas em outro sentido esse foi o pior dos tempos.

Levando esse conceito à Trindade, não é uma contradição para Deus ser tanto três quanto um porque Ele não é três e um no mesmo sentido. Ele é três num sentido diferente do qual Ele é um. Assim, não estamos falando com uma linguagem dobre. Não estamos dizendo que Deus é um e, então, negando que Ele é um ao dizer que Ele é três. Isto é muito importante: Deus é um e três ao mesmo tempo, mas não no mesmo sentido.

Como Deus é um? Ele é um em essência. Como Deus é três? Ele é três em personalidade. Essência e personalidade não são a mesma coisa. Deus é um em certo sentido (essência) e três em um sentido diferente (personalidade). Já que Deus é um em um sentido diferente do qual Ele é três, a Trindade não é uma contradição. Só haveria contradição se disséssemos que Deus é três no mesmo sentido em que Ele é um.

Então, uma olhada mais de perto para o fato de que Deus é único em essência, mas triplo em personalidade, foi útil para mostrar por que a Trindade não é uma contradição. Mas como isso nos mostra que há apenas um Deus e não três? Muito simples: Todas as três pessoas são um Deus porque, como vimos acima, todas elas são a mesma essência. Essência significa a mesma coisa que "ser". Assim, já que Deus é uma única essência, Ele é um único ser, não três. Isso torna mais claro por que é tão importante entender que todas as três pessoas são a mesma essência. Pois se nós negamos isso, estamos negando a unidade de Deus e afirmando que há mais do que um ser de Deus (ou seja, há mais do que um Deus).

O que vimos até agora provê um entendimento básico da Trindade. Mas é possível aprofundar-nos mais. Se pudermos entender mais precisamente o significado de essência e personalidade, como esses dois termos diferem e como se relacionam, teremos um mais completo entendimento da Trindade.

Essência e Personalidade

Essência.
O que essência significa? Como eu disse anteriormente, significa o mesmo que ser. A essência de Deus é o Seu ser. Para ser mais preciso, essência é aquilo que você é. Sob o risco de soar muito físico, essência pode ser entendida como o “material” do qual você “consiste”. Certamente estamos falando por analogia aqui, pois não podemos entender essência de uma forma física em relação a Deus. “Deus é espírito” (Jo.4.24). Além disso, claramente não devemos pensar em Deus “consistindo” de outra coisa além da divindade. A “substância” de Deus é Deus, não um monte de “ingredientes” que misturados produzem a divindade.

Personalidade.
Em relação à Trindade, nós usamos o termo “pessoa” diferentemente do que usamos no dia-a-dia. Portanto, geralmente é difícil ter uma definição concreta de pessoa quando usamos esse termo em relação à Trindade. Por “pessoa” não queremos dizer um “indivíduo independente”, assim como eu e outro ser humano somos independentes e existimos separados um do outro. Por “pessoa” queremos dizer alguém que se trata como “eu” e aos outros como “vós”. Então, o Pai, por exemplo, é uma pessoa diferente do Filho porque Ele trata ao Filho como “Tu”, apesar de Se tratar como “Eu”. Assim, em relação à Trindade, podemos dizer que “pessoa” significa um sujeito distinto que Se trata como “Eu” e aos outros dois como “Vós”. Esses sujeitos distintos não são uma divisão no ser de Deus, mas “uma forma de existência pessoal que não é uma diferença no ser”[3].

Como elas se relacionam?
O relacionamento entre essência e personalidade, então, é como segue. Na unidade de Deus, o ser indiviso é um “desdobramento” em três distinções pessoais. Essas distinções pessoais são modos de existência no ser divino, mas não são divisões do ser divino. Elas são formas pessoais de existência e não uma diferença no ser. O antigo teólogo Herman Bavinck declarou algo muito útil sobre isso: “As pessoas são modos de existência no ser; conseqüentemente, as pessoas diferem entre si como um modo de existência difere de outro, e – usando uma ilustração comum – como a palma aberta difere do punho fechado”[4]. Já que cada uma dessas “formas de existência” são relacionais (e assim são pessoas), cada uma delas é um distinto centro de consciência, cada um deles Se tratando como “Eu” e aos outros como “Vós”. Porém, todas essas três pessoas “consistem” da mesma “matéria” (ou seja, o mesmo “o que”, ou essência). Como o teólogo e apologista Norman Geisler explicou, enquanto essência é “o que” você é, pessoa é “quem” você é. Então, Deus é um “o que”, mas três “quem”.

Assim, a essência divina não é algo que existe “acima” ou “separada” das três pessoas, mas a essência divina é o ser das três pessoas. Não devemos pensar nas pessoas como seres definidos por atributos acrescentados ao ser de Deus. Wayne Grudem explica:

“Mas se cada pessoa é plenamente Deus e tem todo o ser divino, então tampouco devemos pensar que as distinções pessoais são alguma espécie de atributos acrescentados ao ser divino... Em vez disso, cada pessoa da Trindade tem todos os atributos de Deus, e nenhuma das pessoas tem algum atributo que não seja também possuído pelas outras. Por outro lado, precisamos dizer que as pessoas são reais, que não são apenas modos diferentes de enxergar o ser único de Deus... a única maneira de fazê-lo é dizer que a distinção entre as pessoas não é uma diferença no “ser”, mas sim uma diferença de “relações”. Trata-se de algo bem distante da nossa experiência humana, na qual cada “pessoa” distinta é também um ser distinto. De algum modo o ser divino é tão maior que o nosso que dentro do seu ser único e indiviso pode haver um desdobramento em relações interpessoais, de forma tal que existam três pessoas distintas”.[5]

Ilustrações Trinitárias?

Há muitas ilustrações que têm sido oferecidas para nos ajudar a entender a Trindade. Embora existam algumas ilustrações úteis, devemos reconhecer que nenhuma ilustração é perfeita. Infelizmente, há muitas ilustrações que não são apenas imperfeitas, mas erradas. Uma ilustração com a qual devemos tomar cuidado diz: “Eu sou uma pessoa, mas também sou um estudante, um filho e um irmão. Isso explica como Deus pode ser tanto um quanto três”. O problema com essa ilustração é que ela reflete uma heresia chamada modalismo. Deus não é uma pessoa que desempenha três diferentes papéis, como essa ilustração sugere. Ele é um Ser em três pessoas (centros de consciência), não simplesmente três papéis. Essa analogia ignora as distinções pessoais em Deus e as transforma em meros papéis.

Resumo

Vamos revisar rapidamente o que vimos.

1. A Trindade não é uma crença em três deuses. Há um único Deus e nós nunca devemos desviar-nos disso.

2. Esse único Deus existe como três pessoas.

3. As três pessoas não são partes de Deus, mas cada uma delas é total e igualmente Deus. No ser único e indiviso de Deus há um desdobramento em três relações interpessoais, de forma tal que existam três pessoas. As distinções na Divindade não são distinções de Sua essência, nem são acréscimos à Sua essência, mas são o desdobramento da unidade de Deus, do ser indiviso, em três relacionamentos interpessoais, de modo que há três pessoas reais.

4. Deus não é uma pessoa que assume três papéis consecutivos. Essa é a heresia do modalismo. O Pai não se tornou o Filho e, então, o Espírito Santo. Pelo contrário, sempre houve e sempre haverá três pessoas distintas na Divindade.

5. A Trindade não é uma contradição porque Deus não é três no mesmo sentido em que Ele é um. Deus é um em essência e três em personalidade.

Aplicação

A Trindade é extremamente importante porque Deus é importante. Conhecer mais completamente a Deus é uma forma de honrá-Lo. Além disso, devemos admitir o fato de que Deus é triuno para aprofundar nossa adoração. Nós existimos para adorar a Deus. E Deus busca pessoas que O adorem “em espírito e em verdade” (Jo.4.24). Portanto, devemos sempre empenhar-nos em aprofundar nossa adoração a Deus, tanto em verdade quanto em nosso coração.

A Trindade tem uma aplicação muito importante na oração. O padrão geral de oração na Bíblia é orar ao Pai através do Filho e no Espírito Santo (Ef.2.18). Nossa comunhão com Deus deve ser reforçada por um conhecimento consciente de que estamos nos relacionando com um Deus tri-pessoal.

A conscientização dos papéis distintos que cada pessoa da Trindade tem em nossa salvação pode servir especialmente para nos dar grande conforto e apreciação por Deus em nossas orações, assim como nos ajudar a ser específicos ao dirigi-las a Deus. Porém, apesar de reconhecer os papéis distintos de cada pessoa, nunca devemos pensar nesses papéis de forma tão separada que as outras pessoas não estejam envolvidas. Pelo contrário, em tudo que uma pessoa está envolvida, as outras duas também estão envolvidas, de uma forma ou de outra.

Notas

3. Wayne Grudem, Teologia Sistemática (Edições Vida Nova, 1999), p.189. Apesar de eu crer que essa é uma definição útil, deve ser reconhecido que o próprio Grudem está oferecendo-a mais como uma explanação do que como uma definição de pessoa.
4. Herman Bavinck, The Doctrine of God, (Great Britain: The Banner of Truth Trust, 1991 edition), p. 303.
5. Grudem, p.187-188.

Recursos adicionais

Agostinho, A Trindade
Herman Bavinck, The Doctrine of God, p. 255-334
Edward Bickersteth, The Trinity
Wayne Grudem, Teologia Sistemática, capítulo 14
Donald Macleod, Shared Life: The Trinity and the Fellowship of God's People
R.C. Sproul, O Mistério do Espírito Santo
R.C. Sproul , Verdades Essenciais da Fé Cristã
J.I. Packer, O Conhecimento de Deus
John Piper, The Pleasures of God, chapter 1
James White, The Forgotten Trinity

Por John Piper. © Desiring God. Website:desiringGod.org
Original:
What is the doctrine of the Trinity?
Tradução e Revisão:
André Aloísio e Davi Luan do blog Teologia e VidaPermissões: Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações acima e o link deste blog, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Lidando com Filhos Desobedientes (2)







MANEIRA EM QUE OS PAIS PROVOCAM SEUS FILHOS À IRA - STEVE SHANK

I. Você pode provocar seu filho à ira quando deixa de demonstrar o amor bíblico (1Co 13.4-8a) a seu filho e age…

A. … com impaciência - não esperando que seu filho termine uma tarefa ou apressando seu filho para fazer algo além de sua capacidade (violando assim 1Co 13.4; Gl 5.22; Ef 4.1,2; Cl 1.9-12, 3.12).

B. … com indelicadeza - sem prover para as necessidades físicas de seu filho por estar muito ocupado com seus próprios interesses (violando assim 1Co 13.4; Gl 5.22, Ef 4.32; Fp 2.3,4; 2Tm 2.24; Tt 2.4,5).

C. … despertando ciúme e inveja - tentando provar para seu filho que você sabe fazer algo melhor que ele (violando assim 1Co 13.4; Gl 5.19,20; Tg 3.13-18).

D. … vangloriando-se, com frases como “Eu passei muito mais dificuldade quando tinha a sua idade” (violando assim Pv 27.2; Rm 1.30; 1Co 13.4; 2Co 10.18)

E. … com arrogância - afirmando coisas como “Vamos fazer do meu jeito, porque sou muito maior e mais esperto que você” (violando assim Rm 1.3; 1Co 13.4).

F. … com ações impróprias, inadequadas - envergonhando ou menosprezando seu filho de propósito ao tratar de suas falhas e imperfeições na frente das pessoas (violando assim 1Co 13.5; Ef 4.29).

G. … buscando sempre fazer tudo somente do seu jeito - insistindo em que seu filho ou sua família façam somente o que você quer (violando assim 1Co 13.5; Fp 2.3,4).

H. … relembrando constantemente erros que ele cometeu contra você - lembrando seu filho de maneira acusadora a respeito de suas falhas passadas, ao dizer coisas como “Já te disse isso mil vezes…” (violando assim 1Co 13.5; Ef 4.32; Cl 3.12,13).

I. … alegrando-se com a injustiça - incentivando seu filho a revidar os males que outros lhe causaram (violando assim 1Co 13.6; 2Ts 2.12).

J. … deixando de regozijar-se com a verdade - deixando de elogiar seu filho por ser honesto e confiável e por falar a verdade em situações difíceis (violando assim 1Co 13.6; 1Ts 5.16; 1Pe 4.13; 2Jo 1.4; 3Jo 1.3).

K. … não suportando todas as coisas - evitando, criticando ou negligenciando seu filho porque ele não atendeu às suas expectativas à risca (violando assim 1Co 13.7; Gl 6.2).

L. … não crendo nem esperando todas as coisas - constantemente duvidando do que seu filho diz antes de você considerar todos os fatos (violando assim 1Co 13.7).

M. … não se mantendo firme diante de todas as coisas - reagindo com ira diante de seu filho porque você está se focado mais nas suas próprias dificuldades (violando assim 1Co 13.7; Tg 1.2-4).

II. Você pode provocar seu filho à ira quando deixa de dar um exemplo de vida cristã (1Tm 4.12)…

A. … agindo com hipocrisia - julgando o comportamento de seu filho quando você deixa de constantemente examinar seu próprio coração à luz da Palavra de Deus (violando assim Mt 7.1-5).

B. … mentindo a seu filho ou pedindo que ele minta por você (violando assim Rm 14.13; Ef 4.15,25).

C. … brigando e discutindo com seu filho ou brigando e discutindo com seu cônjuge na presença de seu filho (violando assim Pv 20.3; Fp 2.14-16; Cl 4.6; 2Tm 2.24-25).

D. … provocando seu filho - fazendo cócegas até as lágrimas ou caçoando dele quando foi envergonhado por algo que fez ou fracassou em alguma tentativa (violando assim Ef 6.4; Cl 3.12).

E. … falando com seu filho de maneira prejudicial - chamando-o por “nomes” ou gritando com ele em ira (violando assim Ef 4.29; Cl 4.6).

F. … mostrando parcialidade a um filho em detrimento de outro (violando assim Pv 24.23; v. tb. Gn 25.24-34, esp. v. 28 e Gn 27 para ver exemplos de males precipitados por pais ao preferir um filho a outro).

III. Você pode provocar seu filho à ira quando tenta ser a autoridade máxima na vida dele, em vez de mostrar a ele a importância de seguir ao Senhor (com base em Ez 18.4-20, esp. v. 4 e 20; 2Co 3.5,6; 2Tm 3.16,17; Tg 1.22-25)…

A. … praticando um padrão duplo e exigindo que seu filho o sirva continuamente, enquanto você não lhe serve nem serve as pessoas (violando assim Mt 20.25-28; Mc 9.35; 20.42-45).

B. … tratando seu filho como uma posse ou impondo a ele suas próprias aspirações - insistindo em que ele cumpra arbitrariamente as metas que você estabeleceu para ele (violando assim Dt 6.6,7; Sl 24.1, 127.3; Ef 6.4).

C. … praguejando, ou dizendo palavrões para seu filho, ou usando linguagem áspera ou dissensiosa quando ele não atinge certos padrões (violando assim Pv 12.18, 20.3; Ef 4.15,29,31; Cl 4.6; Tg 3.2-12).

D. … comparando seu filho a você mesmo ou a outras pessoas para mostrar como ele fica aquém de seus padrões’ (violando assim 2Co 10.12,17,18).

IV. Você pode provocar seu filho à ira quando você age de maneira incoerente em relação a ele…

A. … deixando de cumprir o que promete e passando a ser indigno de confiança - prometendo levá-lo a algum lugar e depois arbitrariamente mudando os planos para agradar a você mesmo (violando assim Mt 5.37; Ef 4.15,25; Cl 3.9).

B. … deixando de discipliná-lo biblicamente quando necessário (violando Pv 13.24; 23.13; Hb 12.7,8) ou disciplinando somente quando se sente provocado ou irado (violando assim 1Co 13.5; Ef 4.31).

C. … sendo vago e incoerente com o que fala ou com seus atos - não reagindo ou reagindo pouco diante da desobediência de seu filho num dia, mas em outro ficando visivelmente chateado, usando palavras agressivas e punindo sem restaurar (violando assim Pv 15.1; Gl 6.1; Ef 4.15,29; Cl 4.6).

D. … deixando de confessar pecados que cometeu contra seu filho, ou procurando se desculpar de seu comportamento pecaminoso com o intuito de se justificar (violando assim Mt 5.23,24; Rm 12.18; Tg 5.16).

E. … recusando-se a perdoar a seu filho - fazendo declarações como “Nunca vou conseguir te perdoar pelo que fez para mim” - ao mesmo tempo que exige que seu filho perdoe às pessoas por pecados que elas cometeram contra ele (violando assim Mt 5.23,24; 18.21,22; Mc 11.25,26; Ef 4.32; Cl 3.12,13).

V. Você pode provocar seu filho à ira quando negligencia seu filho…

A. … deixando de gastar tempo com ele para mostrar como a Palavra de Deus se aplica à vida diária (violando assim Dt 6.6,7).

B. … deixando de escutar seu filho com paciência quando ele deseja falar com você porque você está “muito ocupado” com seus próprios interesses (violando assim 1Co 13.4,5; Fp 2.3,4; Tg 1.19).

C. Deixando de disciplinar seu filho biblicamente ou de maneira oportuna, adiando a disciplina porque “você não está a fim” ou esperando para disciplinar seu filho depois de se acumularem vários erros (violando assim Pv 13.24; 19.18; Ec 8.11).

Por Steve Shank. © Sovereign Grace Ministries. Website:sovgracemin.org
Tradução: gracasoberana.wordpress.com
Permissões:
Você está autorizado e incentivado a reproduzir e distribuir este material em qualquer formato, desde que adicione as informações supracitadas, não altere o conteúdo original e não o utilize para fins comerciais.