quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Deus jamais abandonará os Seus na necessidade


Spurgeon
Banco da Fé
28 de setembro

"porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei." Hebreus 13:5

O Senhor disse isso várias vezes nas Escrituras. No entanto, a repetiu para confirmar mais ainda nossa garantia. Nunca iremos abrigar nenhuma dúvida a respeito. A promessa é em si especialmente enfática. No grego contem cinco negativas, e cada um exclui definitivamente a possibilidade de que o Senhor deixe um membro de Seu povo em tal condição que sinta-se justamente abandonado por Deus. Essa inestimável Escritura não promete-nos deixar isentos de problemas, mas, antes,  nos protege contra a deserção. Poderiamos ser chamado a andar em caminhos estranhos, porem sempre teremos a companhia, a ajuda e a provisão de nosso Senhor. Não precisamos cobiçar dinheiro, pois sempre teremos a nosso Deus, e Deus é melhor que o ouro, e Seu favor é melhor que a fortuna.

Certamente devemos estar contentes com as coisas que temos, pois quem tem a Deus tem algo mais que o mundo todo. O que mais poderíamos desejar do que a Bondade Todo-poderosa?

Vamos, coração meu, se Deus diz que nunca lhe desamparará, entregue-se à oração pedindo graça para que não se aparte de Seu Senhor, e para que nem por um instante abandone Seus caminhos.

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trad. Projeto Spurgeon

sábado, 25 de dezembro de 2010

O que Jesus quer do Natal?



O que Jesus quer neste Natal? Nós podemos ver a resposta em Suas orações. O que Ele pedia a Deus? A sua mais longa oração está em João 17. Vejamos o clímax do Seu desejo:

Pai, aqueles que me deste quero que, onde eu estiver, também eles estejam comigo (v.24)

Entre todos os pecadores indignos do mundo, existem aqueles que Deus “deu para Jesus.” Esses são aqueles que o Pai atraiu para o Filho (Jo 6:44,65). Esses são os Cristãos – pessoas que “receberam” Jesus como o crucificado e ressurreto Salvador e Senhor e Tesouro de suas vidas (Jo 1:12; 10:11,17-18; 20:28; 6:35; 3:17). Jesus disse que Ele quer que eles estejam com Ele.

Às vezes nós ouvimos as pessoas dizerem que Deus criou o homem porque ele estava solitário. Então eles dizem, “Deus nos criou para que nós estivéssemos com Ele.” Jesus concorda com isso? Bem, de fato Ele diz que Ele realmente queria que nós estivéssemos com Ele! Sim, mas por quê? Consideremos o resto do versículo. Por que Jesus queria que nós estivéssemos com Ele?

...para que vejam a minha glória que me [o Pai] deste; porque tu me amaste antes da fundação do mundo.

Essa seria uma maneira estranha de expressar sua solidão. “Eu quero eles comigo para que eles possam ver a minha glória.” É certo que isso não expressa Sua solidão. Isso expressa Sua preocupação quanto à satisfação de nosso anseio, e não de Sua solidão. Jesus não é solitário. Ele e o Pai e o Espírito são profundamente satisfeitos na comunhão da Trindade. Nós, não eles, estamos famintos por algo. E o que Jesus deseja para o Natal é que nós experimentemos aquilo para a qual nós realmente fomos feitos – contemplar e experimentar [saborear] sua glória.

Óh, que Deus possa penetrar isso em nossas almas! Jesus nos fez (Jo 1:3) para vermos Sua glória. Um pouco antes de ir para a cruz Ele pede Seus mais profundos desejos ao Pai: “Pai, Eu desejo – Eu desejo! – que eles... possam estar comigo onde Eu estiver, para verem a minha glória.”

Mas isso é apenas a metade do que Jesus queria nesses finais e culminantes versos de Sua oração. Eu acabei de dizer que nós, de fato, fomos feitos para contemplar e experimentar Sua glória. Não era isso que Ele queria – que nós não apenas vejamos Sua glória, mas a experimentemos, nos satisfaçamos nela, nos deleitemos nela, façamos dela o nosso tesouro, e a amemos? Considere o verso 26, o último verso:

E eu lhes fiz conhecer o Teu nome, e lho farei conhecer mais, para que o amor com que me tens amado esteja neles, e eu neles esteja.

Esse é o final da oração. Qual é o propósito final de Jesus para nós? Não que nós simplesmente vejamos Sua glória, mas que nós O amemos com o mesmo amor que o Pai tem por Ele: “para que o amor com que me [o Pai] tens amado esteja neles.” O anseio e propósito de Jesus é que nós vejamos Sua glória e então que nós sejamos capazes de amar o que vemos, com o mesmo amor que o Pai tem pelo Filho. E Ele não quer dizer que nós meramente imitemos o amor do Pai pelo Filho. Ele quer dizer que o próprio Amor do Pai se torne o nosso amor pelo Filho – que nós amemos o Filho com o amor do Pai pelo Filho. Isso é o que o Espírito se torna, e derrama em nossas vidas: Amor ao Filho pelo Pai através do Espírito.

O que Jesus mais quer para o Natal é que Seus eleitos estejam reunidos e então façam o que eles mais desejam – contemplar Sua glória e então experimentá-la com o mesmo gosto do Pai pelo Filho.

O que eu mais quero para o Natal esse ano é me juntar a você (e a muitos outros) em contemplar Cristo em toda Sua plenitude e que juntos, nós sejamos capazes de amar o que vemos, com um amor que vai muito além de nossa vaga capacidade humana.

Isso é o que Jesus pede por nós neste Natal: “Pai, mostre a eles a minha glória e dê-lhes o mesmo deleite em mim que Tu tens por mim.” Óh, que nós possamos ver Cristo com os olhos de Deus e experimentar Cristo com o coração de Deus. Essa é a essência do céu. Este é o presente que Cristo veio comprar para pecadores ao preço de Sua morte em nosso lugar.

Contemplando e Experimentando Ele com você,

Pastor John.

Por John Piper. © Desiring God. Website:desiringGod.org
Tradução: voltemosaoevangelho.com
Permissões:
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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Igrejas Usando Meios Carnais Para Atrair Pessoas Carnais


terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Não jogue com Deus


segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Jovem você está salvo?


sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Os Cristãos Deveriam Celebrar o Natal?



Eu compreendo aqueles que querem ser rigorosamente e distintamente Cristãos. Que querem ser libertos do mundo e qualquer raiz pagã que possa repousar sob nossa celebração do Natal, mas não me posiciono da mesma maneira nesta questão porque penso que chega um ponto onde as raízes já estão distantes de tal forma que o significado presente não carrega mais nenhuma conotação pagã. Fico mais preocupado com um novo paganismo que se sobreponha a feriados cristãos.

Eis um exemplo que eu uso: Todo idioma tem raízes em algum lugar. A maioria dos nossos dias da semana [em inglês] —se não todos— saíram de nomes pagãos também. Então deveríamos parar de usar a palavra “Sunday” (domingo) porque ela pode ter estado relacionada à adoração ao sol em um tempo distante? No inglês moderno, “Sunday” (domingo) não carrega aquela conotação, e é a própria natureza do idioma. De certa forma, os feriados são como a linguagem cronológica.

O Natal agora significa que marcamos, no meio cristão, o nascimento de Jesus Cristo. Nós achamos que o nascimento, a morte e a ressurreição de Cristo são os eventos mais importantes na história humana. Não marcá-los de alguma forma, através de uma celebração especial, me parece que seria insensatez.

Eu lembro de ter sido vizinho de um casal nos tempos de seminário que não celebrava os aniversários de seu filho. A ideia era, em parte, que todos os dias eram especiais para o menino. Mas se todos os dias são especiais, então provavelmente significa que não há dias especiais. Contudo, algumas coisas são tão boas e preciosas — como aniversários e até mesmo mortes — que são dignas de serem marcadas. Quão mais o nascimento e a morte de Jesus Cristo!

Realmente vale o risco, mesmo que a data de 25 de Dezembro tenha sido escolhida por causa de sua proximidade com algum tipo de festival pagão. Vamos apenas tomá-la, santificá-la e fazer o melhor com ela, porque Cristo é digno de ser celebrado em seu nascimento.

Não há motivo para escolher outra data. Não vai funcionar.

Por John Piper. © Desiring God. Website:desiringGod.org
Tradução: voltemosaoevangelho.com
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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A Doutrina da Eleição


segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O que Permanece



Para que as coisas que não são abaladas permaneçam. Hebreus 12.27

Temos muitas coisas em nossa possessão que podem ser abaladas. É tolice para o crente depender dessas coisas, visto que não existe nada estável neste mundo. Mas temos certas coisas que não podem ser abaladas. Se as coisas abaláveis fossem todas removidas, você poderia obter consolação das coisas inabaláveis, que permanecerão. Não importa quais tenham sido as suas perdas, você desfruta de uma salvação presente. Você permanece aos pés da cruz de Cristo, confiando nos méritos do precioso sangue de Jesus. Nenhuma subida ou queda dos mercados pode interferir na salvação que você possui em Cristo. Nenhuma falência e nenhuma ruína financeira podem tocar nessa salvação. Você é um filho de Deus. Nenhuma mudança de circunstâncias pode roubar-lhe a salvação. Se você for despojado de muitos bens e cair em pobreza, pode afirmar: "Deus ainda é meu Pai. Na casa de meu Pai há muitas moradas; portanto, não ficarei perturbado".

Outra bênção permanente é o amor de Jesus Cristo. Aquele que é Deus e homem o ama com todo o vigor de sua natureza afetiva, e nada pode alterar isso. Nada deste mundo inquieta o homem, que pode cantar: "O meu amado é meu, e eu sou dele" (Cântico dos Cânticos 2.16). Não podemos perder nossa herança mais valiosa. Sempre que os problemas surgirem, permaneçamos firmes. Mostremos que não somos criancinhas que se abalam por aquilo que acontece nesta época fugaz. Nossa pátria é a terra de Emanuel, e nossa esperança está além do céu. Portanto, calmos como o oceano no verão, veremos a destruição de todas as coisas da terra e ainda nos regozijaremos no Deus de nossa salvação.

Charles H. Spurgeon