sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Um Evangelho honesto!



(A vida cristã) não é vida que no início seja lindamente ampla e que, à medida em que você prossegue, vá ficando cada vez mais estreita. Não! Já desde o portal, no próprio caminho de entrada a essa vida, há vereda estreita. . . Muitíssimas vezes têm-se a impressão de que ser cristão é, afinal, bem pouco diferente de não ser cristão, de que você não precisa pensar no cristianismo como uma vida estreita, mas como. algo atraente, maravilhoso e emocionante, e de que entramos ali formando multidões. Isso não está de acordo com nosso Senhor.

O Evangelho de Jesus Cristo é por demais honesto, para ficar dirigindo convites dessa natureza às pessoas. Ele não tenta persuadir-nos de que se trata de algo fácil, sendo que só mais tarde começaremos a descobrir quão difícil é realmente. O Evangelho de Jesus Cristo apresenta-se franca e incondicionalmente como algo que começa com uma entrada estreita, com uma porta estreita. . .

É-nos dito logo no início deste caminho da vida, antes de começarmos a marcha, que se queremos percorrê-lo há certas coisas que terão de ser deixadas de lado, para trás de nós. Não há espaço para elas passarem, porque temos que começar entrando por uma porta estreita e apertada. Gosto de imaginá-la como um torniquete. A porta é bem parecida com um torniquete que admite uma pessoa por vez, e somente uma.


E é tão estreita que há certas coisas que você simplesmente não pode levar com você. Desde o começo o caminho é exclusivo, e importa que examinemos o Sermão da Montanha para vermos algumas coisas que é preciso deixar atrás.
A primeira coisa que deixamos para trás é o que se chama de mundanismo. Deixamos atrás a multidão, o modo de viver do mundo. . . O modo cristão de viver não goza de popularidade. . . Você não pode levar a multidão em sua companhia na carreira da vida cristã; esta, inevitavelmente, requer rompimento.

Studies in the Sermon on the Mount, ii, p. 220,1.

 Martyn L. Jones 


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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

O Monstro da Incredulidade



Até quando não crerá em mim?


Números 14.11

Empenhe-se, com todo o cuidado, para manter-se longe do monstro da incredulidade. Ela desonra a Cristo. Se O insultarmos, tolerando a incredulidade, Ele afastará sua presença visível. É verdade que a incredulidade é uma erva daninha cujas sementes nunca podemos tirar inteiramente do solo, mas devemos tirar a raiz com zelo e perseverança.

Entre as coisas detestáveis, a incredulidade é a que mais devemos odiar. A sua natureza injuriosa é extremamente maligna: aqueles em quem ela se manifesta e os que a praticam são todos prejudicados por ela. Em seu caso, ó crente, a incredulidade é a coisa mais ímpia, visto que as misericórdias de seu Senhor, no passado, aumentam a sua culpa ao duvidar dEle no presente.

Quando você desconfia do Senhor Jesus, Ele pode clamar: "Eis que farei oscilar a terra debaixo de vós, como oscila um carro carregado de feixes" (Amos 2.13). Duvidar do Senhor Jesus é o mesmo que colocar em sua cabeça uma coroa de espinhos muitíssimo agudos. É bastante cruel da parte de uma esposa desconfiar de seu esposo fiel e amável.

O pecado de incredulidade é desnecessário, tolo e sem justificativa. O Senhor Jesus nunca nos deu o menor motivo para suspeitas e sente-se triste quando duvidam dEle aqueles aos quais demonstra afeição e veracidade. Jesus é o Filho do Altíssimo e tem riquezas ilimitadas. É vergonhoso duvidar do Onipotente e desconfiar do Todo-Suficiente.

Os celeiros do céu não se esgotarão pelo saciar de nossa fome. Se Cristo fosse apenas um depósito de água, logo acabaríamos com a plenitude dEle. Mas quem pode secar uma fonte? Ele tem suprido as necessidades de miríades de espíritos; e nenhum deles tem se queixado de escassez de recursos nEle.

Lance fora esse traidor chamado incredulidade, pois seu único alvo é destruir os laços de comunhão e fazer-nos lamentar um Salvador ausente. Morte ao traidor chamado incredulidade! Meu coração o abomina!

Charles H. Spurgeon

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segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Como a sua visão de divórcio afeta seu ministério?


A Fé não pede Sinais


sábado, 24 de setembro de 2011

O "Muito Mais" do Senhor



Disse Amazias ao homem de Deus: Que se fará, pois, dos cem talentos de prata que dei às tropas de Israel? Respondeu-lhe o homem de Deus: Muito mais do que isso pode dar-te o SENHOR.

2 Crônicas 25.9

Se você comete um erro, suporte as perdas resultantes dele, mas não se comporte de maneira contrária à vontade do Senhor. Ele pode lhe dar muito mais do que você provavelmente perdeu. E, se o Senhor não fizer isso, você começará a negociar e a questionar com Ele? O rei de Judá havia alugado um exército de israelitas idólatras e recebeu a ordem de mandar aqueles soldados para casa, porque o Senhor não estava com eles.

O rei de Judá estava disposto a mandar embora o exército, mas não estava com boa vontade de pagar cem talentos de prata em troca de nenhum serviço. Oh! que vergonha! Se o Senhor lhe daria a vitória sem os soldados alugados, certamente era um bom negócio pagar o salário do exército e livrar-se dele.

Estejamos dispostos a perder dinheiro por causa de nossa consciência, de nossa paz e de nosso Senhor. Descansemos seguros de que as perdas por amor ao Senhor não são perdas verdadeiras. Mesmo nesta vida elas são mais do que compensadas.

Em algumas ocasiões, o Senhor impede que as perdas se realizem. No que se refere à nossa vida imortal, o que perdemos por causa de Jesus está investido no céu. Não se martirize em face a um desastre aparente, ouça o sussurro: "Muito mais do que isso pode dar-te o SENHOR".

Charles H. Spurgeon



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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Um Chamado para Angustia


quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Quando o Julgamento Estiver À Porta


segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Melhor que Sacrificar



Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar. 1 Samuel 15.22
Saul havia recebido a ordem de matar todos os amalequitas e o gado deles. Ao invés de fazer isso, Saul preservou o rei dos amalequitas e permitiu que o povo tomasse o melhor dos bois e das ovelhas. Quando foi chamado para explicar essa atitude, Saul disse que o fizera com a intenção de oferecer sacrifícios a Deus. 
Samuel, porém, lhe assegurou que sacrifícios não eram uma desculpa para um ato de rebelião direta. As palavras do versículo de hoje têm de ser impressas em letras de ouro e penduradas diante dos olhos da presente geração idólatra. Os homens desta geração gostam muito de seguir a sua própria vontade, mas rejeitam completamente as leis de Deus.
Sempre devemos nos lembrar que andar estritamente no caminho dos mandamentos de nosso Senhor é melhor do que qualquer forma de religiosidade exterior. Se você está falhando em obedecer ao menor dos mandamentos de Cristo para os seus discípulos, não seja mais desobediente. Todas as suas pretensões de devoção ao seu Senhor e todas as atitudes de devoção que você pode realizar não constituem um motivo para a sua desobediência. 
"Obedecer", mesmo nas ordens mais brandas e menores, "é melhor do que sacrificar", embora o sacrifício seja pomposo. Não seja distraído pela ornamentação das catedrais, pelas vestes suntuosas, pelos incensos e por outros aparatos religiosos. A primeira coisa que Deus requer de seus filhos é a obediência. Ainda que você ofereça seu corpo para ser queimado como mártir e dê todos os seus bens para alimentar os pobres, se você não obedecer aos preceitos do Senhor, todas as suas formalidades não lhe trarão qualquer proveito. Ser ensinável como uma criança é uma atitude bem-aventura; todavia, ainda mais bem-aventurado é fazer a lição ao pé da letra. Muitos adornam os seus templos, mas se recusam a obedecer aos preceitos do Senhor! Não seja semelhante a eles.

Charles H. Spurgeon

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sábado, 17 de setembro de 2011

Você está Crescendo em Cristo?



Por J. C. Ryle (1816-1900)

a. Um dos sinais do "crescimento na graça" é a humildade crescente. O homem cuja alma está "crescendo" sente mais a própria indignidade e pecaminosidade, a cada ano que passa. Ele se dispõe a dizer, juntamente com Jó: "Sou indigno..!', ou com Abraão: "...sou pó e cinza", ou com Jacó: "...sou indigno de todas as misericórdias e de toda a fidelidade, que tens usado para com teu servo", ou com Davi: "Mas eu sou verme, e não homem..!', ou com Isaías: "...sou homem de lábios impuros..!', ou com Pedro: "Senhor, retira-te de mim, porque sou pecador" (Jó 40:4; Gn. 18:27; 32:10; SI. 22:6; Is. 6:5; Lc 5:8).

Quanto mais um crente aproxima-se de Deus, tanto mais ele percebe a santidade e as perfeições de Deus, tanto mais tornar-se-á sensível para com a sua própria indignidade e imperfeições. Quanto mais ele avança na sua jornada para o céu, tanto mais compreende o que Paulo quis dizer, quando afirmou: "Não que eu... tenha já obtido a perfeição" "...eu sou o menor dos apóstolos, que mesmo não sou digno de ser chamado apóstolo..!' "A mim, o menor de todos os santos..!' "...Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores dos quais eu sou o principal" (Fp. 3:12; I Co. 15:9; Ef. 3:8; I Tm. 1:15).

Quanto mais maduro para a glória estiver um crente, à semelhança do milho maduro, tanto mais inclinará a cabeça para o chão. Quanto mais brilhante e clara for a sua luz, tanto mais perceberá suas falhas e fraquezas, aninhadas em seu próprio coração. Quando ele, a princípio, converteu-se, diria que percebia bem pouco dessas falhas e fraquezas, em confronto com o que percebe agora. Quer alguém saber se está crescendo na graça? Verifique, em seu próprio interior, se a sua humildade está aumentando.

b. Um outro sinal do "crescimento na graça" é a fé e o amor crescentes ao Senhor Jesus Cristo. O homem que está "crescendo", a cada ano que passa encontra mais razões para descansar em Cristo, regozijando-se cada vez mais no fato que tem um tão grande Salvador. Não há dúvida que o crente, ao converter-se, pôde ver muita coisa em Cristo. A sua fé agarrou-se na expiação que há em Cristo, e isso lhe infundiu esperança.

Porém, à medida em que ele vai crescendo na graça, também vai percebendo milhares de aspectos, na pessoa de Cristo, que a princípio nem ao menos sonhava. Seu amor e Seu poder, Seu coração e Suas intenções, Seus ofícios como nosso Substituto, Intercessor, Sacerdote, Advogado, Médico, Pastor e Amigo vão-se desdobrando diante da alma que cresce, de uma maneira indescritível. Em suma, tal crente descobre em Cristo tudo aquilo que a sua alma necessita, embora, no começo de sua vida cristã não conhecesse nem a metade de tudo isso. Quer alguém saber se está crescendo na graça? Examine o seu interior para verificar se o seu conhecimento de Cristo está aumentando.

c. Uma outra marca de crescimento na graça é uma amadurecida santidade de vida e conversação. O homem cuja alma está em crescimento adquire um maior domínio sobre o pecado, o mundo e o diabo.

Torna-se mais cuidadoso com o seu temperamento, palavras e ações. É sempre mais vigilante sobre a própria conduta, em cada aspecto da vida. Esse homem é o que mais se esforça por estar conformado à imagem de Cristo em todas as coisas; e segue-O tanto como seu exemplo pessoal quanto confia nEle como seu Salvador. Não se satisfaz com antigas conquistas e a graça já antes dispensada. Esquece as coisas que para trás ficaram e marcha para as que estão à frente, fazendo de "Alto!", "Superior!", "Avançado!" e "Progressivo!" o seu contínuo alvo (Fp. 3:13).

Na terra ele anseia e almeja ter uma vontade mais inteiramente uníssona com a vontade de Deus. O seu principal objetivo no céu, além de estar na presença de Cristo, é a completa separação de todo o pecado. É possível alguém saber se está crescendo na graça? Prossiga em sua busca por santidade.

d. Ainda outro sinal de "crescimento na graça" é a crescente espiritualidade nos gostos e na mente. O homem cuja alma está "crescendo" interessa-se mais profundamente pelas realidades espirituais a cada ano que passa. Não negligencia os seus deveres para com o mundo. Cumpre fiel, diligente e conscienciosamente cada relação da vida, em seu próprio lar ou com as pessoas de fora. Porém, o que ele mais aprecia são as realidades espirituais. Caminhos, modas, diversões e recreações do mundo ocupam um lugar cada vez menor em seu coração.

Ele não chega a condenar essas coisas como diretamente pecaminosas, e nem afirma que aqueles que se ocupam delas estão indo para o inferno. Tão-somente sente que elas exercem uma atração cada vez mais fraca sobre os seus afetos, e, gradualmente, elas parecem menores e mais frívolas aos seus olhos. Companheiros espirituais, ocupações espirituais, diálogos de natureza espiritual são as coisas que parecem ir adquirindo um valor sempre crescente para ele. Deseja alguém saber se está crescendo na graça? Examine o seu próprio coração para averiguar se os seus gostos estão se espiritualizando de maneira crescente.

Fonte: [ Josemar Bessa ]
Via: [ Tome a Sua Cruz e Siga-me ]

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Quem está no Controle? (Ezequiel 36:24-27)


terça-feira, 13 de setembro de 2011

A Palavra não é popular? E daí?



PREGA A PALAVRA

A Bíblia ressalta sempre a impossibilidade do povo de Deus encontrar a verdade espiritual essencial em qualquer outra fonte que não a Palavra de Deus.

2 Timóteo 3.16,17 define a questão da suficiência bíblica para o cristão. Normalmente se pensa desses versículos como uma ratificação de inspiração, e certamente eles o são. Mas observe a clareza e firmeza com a qual também reiteram a suficiência das Escrituras: "Toda Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra" (grifo acrescentado).

A tarefa do pregador é proclamar a completamente suficiente Palavra de Deus, e nada mais. Paulo escreveu isto a Timóteo:

Conjuro-te, perante Deus e Cristo Jesus, que há de julgar vivos e mortos, pela sua manifestação e pelo seu reino: prega a  palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina. Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos; e se recusarão a dar ouvidos à verdade, entregando-se às fábulas (2 Tm 4.1-4).

Observe que Paulo reconhece que as Escrituras nem sempre seriam populares. Ele rapidamente admitiu que viria uma época em que as pessoas virariam as costas, procurando ter seus ouvidos coçados (ou "necessidades satisfeitas") por pregadores que estavam dispostos a suprir seus desejos egoístas, oferecendo uma mensagem alternativa que não a verdade bíblica. Contudo, Paulo relembrou Timóteo que a pregação da Palavra de Deus é o único guia confiável para ensinar, repreender, corrigir ou exortar pessoas de acordo com a vontade de Deus. Além disso, ela é a única mensagem legítima para qualquer pregador convocado por Deus. Por conseguinte, Paulo encorajou solenemente a Timóteo que continuasse pregando a Palavra.

Estou convencido de que a pregação da Palavra é o fundamento necessário sobre o qual o ministério de aconselhamento deve ser edificado. Até mesmo o aconselhamento bíblico mais forte é minado se vier acompanhado de uma pregação fraca ou ambígua. De outro lado, a pregação clara e poderosa tem sucesso em tocar corações resistentes ao conselho sábio.

Em contraste com isso, a pregação destituída de uma mensagem bíblica clara pode ter pouco ou nenhum efeito positivo. Os pregadores que recheiam seus sermões com psicologia, enquanto minimizam o conteúdo bíblico, colherão o efeito de ver mais pessoas de seu rebanho relutando com incapacidades crônicas, emocionais e espirituais, pessoas que incessantemente procuram respostas em todos os lugares errados possíveis. Esse é precisamente o estado das coisas em tantas das igrejas evangélicas dos dias atuais.

Tenho convicção de que a crise e a controvérsia no aconselhamento praticado na igreja atualmente logo diminuiriam, se os pregadores obedecessem a essa simples diretiva de Paulo: "Prega a Palavra". Os pregadores estariam direcionando seu povo para a única fonte de ajuda real para os problemas espirituais que enfrentam. A confiança das pessoas na suficiência das Escrituras seria restabelecida. A Palavra de Deus estaria livre para realizar o propósito para o qual foi tencionada. E a Igreja como um todo seria revolucionada.

John MacArthur 


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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Seu Corpo, seu Ego, seu Deus



Seu Corpo, seu Ego, seu Deus

Diários de ontem, de hoje e de amanhã
O jornal Star-Tribune, da cidade de Minneapolis, na edição de 23 e outubro de 1997 (A18), trouxe uma resenha de Mary McCarty sobre o livro The Body Project, escrito por Joan Brumberg. Esse livro aborda a diferença entre a maneira como as moças viam-se a si mesmas cem anos atrás e a maneira como se viam no final do século XX. Brumberg analisa os diários de moças dos anos 1830 aos anos 1990. A sua conclusão, de acordo com a autora da resenha, foi esta: “No século XIX e no início do século XX, os diários das moças focalizavam-se nas ‘boas obras’ e no aprimoramento do caráter. Nos anos 1990, os seus diários se fixavam em ‘boa aparência’ e aperfeiçoamento do corpo”.

Por exemplo, um diário de 1892 dizia: “Resolvi… pensar antes de falar. Trabalhar com seriedade. Ser controlada em minhas conversas e atitudes. Ter dignidade. Interessar-me mais pelos outros”. Contraste isso com a anotação de um diário de 1982: “Tentarei melhorar minha aparência da maneira que me for possível, com a ajuda de meu salário e ganho como babá. Perderei peso, comprarei lentes novas, usarei um novo corte de cabelo, uma boa maquiagem, roupas e acessórios novos”.

O que é notável a respeito desta mudança, de 1892 a 1982, é que ela corresponde exatamente ao afastamento daquilo que é descrito na Bíblia como a vontade de Deus para a mulher. Considere a mudança de foco das “boas obras” para a “boa aparência”.

Da mesma sorte, que as mulheres, em traje decente, se ataviem com modéstia e bom senso, não com cabeleira frisada e com ouro, ou pérolas, ou vestuário dispendioso, porém com boas obras (como é próprio às mulheres que professam ser piedosas) — 1 Timóteo 2.9-10.

Não seja o adorno da esposa o que é exterior, como frisado de cabelos, adereços de ouro, aparato de vestuário; seja, porém, o homem interior do coração, unido ao incorruptível trajo de um espírito manso e tranqüilo, que é de grande valor diante de Deus. Pois foi assim também que a si mesmas se ataviaram, outrora, as santas mulheres que esperavam em Deus… como fazia Sara,… da qual vós vos tornastes filhas, praticando o bem e não temendo perturbação alguma (1 Pedro 3.3-6).

O diagnóstico de Brumberg focaliza o problema; no entanto, erra o alvo. Ela escreveu: “Hoje, muitas moças se preocupam com os contornos de seu corpo… porque acreditam que o corpo é a expressão essencial de seu ego”. Isso pode ser verdade. Mas não é proveitoso, porque dá a impressão de que alguma coisa mais, além do corpo, é a expressão crucial do ego. Em outras palavras, Brumberg parece admitir que o ponto de partida é o ego, e expressá-lo é tudo o que constitui a vida. O problema, então, é descobrir qual é a “expressão essencial do ego”.

A Bíblia tem um diagnóstico radicalmente diferente acerca deste problema; bem como um ponto de partida completamente diferente. 1 Pedro 3.5 afirma: “Foi assim também que a si mesmas se ataviaram, outrora, as santas mulheres que esperavam em Deus,…” Está claro que o ponto de partida bíblico é Deus, no assunto de lidar com o temor da aparência inaceitável. Uma mulher almeja a aprovação de Deus ou a aprovação dos homens (ou de outras mulheres)? Aqui está o segredo para não temer “perturbação alguma” (1 Pedro 3.6); o segredo para ser liberta da escravidão ao espelho.

O objetivo bíblico para a vida de uma mulher não é encontrar a expressão essencial do ego (nem no corpo, nem no caráter). O objetivo bíblico para a vida é expressar a toda-suficiente dignidade e grandeza de Deus. Expressar a Deus, e não o ego, é o que uma mulher piedosa quer fazer. Preocupação excessiva com aparência, o cabelo e o corpo é um sinal de que o ego, e não Deus, tem assumido a centralidade da vida. Se Deus estiver no centro da vida (como o “sol”), satisfazendo todos os anelos de uma mulher, por beleza, significado, verdade e amor, então, a alimentação, vestes, exercícios, cosméticos, postura e aparência (como os “planetas”) permanecerão na órbita correta.

Se isso acontecer, os diários das próximas gerações provavelmente irão além da aparência e do caráter, e falarão sobre a grandeza de Deus e os triunfos de sua graça. E talvez serão mais provavelmente escritos em lugares como Calcutá, e não nos lares confortáveis dos países ricos.

Devocional extraído do livro Provai e Vede, de John Piper.
Copyright: © Editora FIEL
Permissões: a postagem de trechos deste livro foi realizada com permissão da Editora Fiel. Se você deseja mais informações sobre permissões contate-os.

sábado, 10 de setembro de 2011

Cristianismo: taxa de entrada - nada; subscrição anual - tudo



Frequentemente não reconhecemos a grandeza e o conjunto global da mensagem, não reconhecendo,  igualmente, que a totalidade do ser humano deve também estar envolvida nela e por ela — «Viestes a obedecer de coração à forma de doutrina a que fostes entregues». O homem é. . . mente, é coração e é vontade. . . 

Deus lhe deu mente, lhe deu coração, lhe deu vontade, pela qual ele pode agir. Pois bem, uma das maiores glórias do Evangelho é esta, que ele abrange o homem todo. . . nenhuma outra coisa faz isso; somente este Evangelho completo, esta visão total da vida, da morte e da eternidade, é que é suficientemente grande para incluir a totalidade do ser humano. É porque não logramos entender isso que surgem muitos dos nossos problemas. Nossa resposta a este Evangelho grandioso é apenas parcial.   .   .  

Haverá ocasiões. . . em que você verá pessoas que se engajaram somente com alguma parte da sua personalidade — só a cabeça, só o coração, só a vontade. Estamos de acordo em que elas estão erradas. Sim, mas falemos com clareza. . . é igualmente errado dedicar apenas duas partes. É igualmente errôneo dedicar a cabeça e o coração, deixando de lado a vontade, ou a cabeça e a vontade, sem o coração, ou o coração e a vontade, omitindo-se a cabeça. . . A posição cristã é tríplice; abrange os três fatores juntos, os três ao mesmo tempo, e os três sempre. 

Um Evangelho grandioso como este ocupa o ser humano como um todo, e se não estiver dedicado o homem todo, pense de novo qual é a sua posição. . . Que Evangelho! Que mensagem gloriosa! Ele pode dar plena satisfação à mente, pode mover o coração inteiramente, e pode levar a pessoa a uma obediência total e voluntária, no campo da vontade. Esse é o Evangelho. Cristo morreu para que fôssemos seres humanos integrais, não para que apenas algumas partes de nós fossem salvas; não para que fôssemos cristãos em pedaços irregulares do nosso ser, mas para que haja uma obra completa e equilibrada quanto a nós.


Martyn L. Jones


Spiritual Depression, p.56,60.

Importa Para Que Pessoa Da Trindade Nós Oramos?


terça-feira, 6 de setembro de 2011

Comissionado pelo Espírito Santo


sábado, 3 de setembro de 2011

Conhecer mais, e mais, o Senhor






Conheçamos e prossigamos em conhecer o SENHOR.” (Os 6:3 ARC1995)

Alcançaremos o santo conhecimento, não de uma só vez, mas gradualmente, e o nosso dever é perseverar e aprender pouco a pouco. Não devemos desesperar, ainda que o nosso progresso seja lento, porque ainda mais temos de aprender. O SENHOR, que Se tem feito nosso Mestre, não desistirá  de nós, por mais tardos que sejamos de compreensão; porquanto não seria para Sua honra que algum grau de insensatez humana frustrasse a Sua destreza. O Senhor deleita-Se em tornar sábio o simples.
O nosso dever é apegarmo-nos ao nosso tópico principal, e prosseguirmos em conhecer, não esta doutrina peculiar ou aquela outra, mas ao próprio Jeová (SENHOR). Conhecer o Pai, o Filho, e o Espírito, o Deus Uno em três Pessoas, isto é a vida eterna; dediquemo-nos a isto, porquanto deste modo obteremos uma instrução completa. Prosseguindo em conhecer ao SENHOR, aprenderemos a cura depois de sermos despedaçados, ligados depois de feridos, e a vida depois da morte. A experiência tem a sua obra perfeita quando o coração segue nas pisadas do SENHOR Omnipotente.
Minh’alma, conserva-te perto de Jesus, prossegue em conhecer Deus, em Jesus, e assim chegarás ao conhecimento de Cristo, que é a mais excelente de todas as ciências. O Espírito Santo guiar-te-á a toda a verdade. Não é este o Seu ofício cheio de graça? Confia em que Ele o cumprirá.

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Faith's Checkbook—C. H. Spurgeon
www.spurgeon.org 
Livro de Cheques do Banco da Fé 
Tradução de Carlos António da Rocha

Os Mistérios da Eternidade


sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Repense seu Amor por Cristo


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

O Caminho é Escorregadio





Ele guarda os pés dos seus santos.
1 Samuel 2.9

O caminho é escorregadio, e nossos pés, frágeis; mas o Senhor os guardará. Se, por meio de fé obediente, nos dedicarmos a ser os seus santos, Ele mesmo será nosso guardião. O Senhor não somente ordenará aos seus anjos que nos guardem, mas também Ele mesmo nos preservará em nossa jornada.

Ele guardará nossos pés de tropeçarem, de modo que não manchemos nossas vestes, prejudiquemos nossas almas ou proporcionemos ao inimigo motivo de blasfêmia.

Ele guardará nossos pés dg vaguearem, para que não andemos em veredas de erro, ou em caminhos de tolices, ou em trilhas de costumes do mundo.

Ele guardará nossos pés de desfalecerem por causa de fadiga e criarem bolhas devido à aspereza e à extensão do caminho.

Ele guardará nossos pés de machucarem-se; nossos sapatos serão de ferro e bronze, para que, embora tenhamos de passar pelo fio da espada ou pisar em serpentes mortíferas, não sejamos feridos ou envenenados.

Ele também retirará nossos pés dos laços de nossos inimigos. Não ficaremos emaranhados pelos enganos de nossos maliciosos e astutos inimigos.
Tendo uma promessa como essa, corramos incansavelmente e caminhemos sem temor. Aquele que guarda nossos pés o fará com eficácia.

Charles H. Spurgeon