quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Você Pergunta...A Bíblia Responde#12




 O que Deus, por meio de Paulo, quis nos dizer em Romanos 3:31? 



Primeiramente, sempre é muito importante ler o versículo em seu contexto, neste caso o capítulo 3, para não existir influências de interpretações que não estão no texto, o que se chama eisegese. 

Paulo estava lidando em uma esfera de ensino sobre a justiça de Deus, que todos são condenáveis, tanto os judeus que viviam pela lei, quanto os gentios que não tinham lei, todos são condenáveis diante de Deus, sem exceção (Rom 3.23). 

Paulo enfatiza o ensino de que o homem não se salva por legalismos da lei,  por méritos alcançados por justiça própria, é impossível ao homem (Rom 3.19-20), a salvação depende da graça de Deus, pela fé em Cristo. 

Agora em Cristo todos estão debaixo da lei de Cristo, que resumiu o caráter moral dos mandamentos de Deus em dois, amar a Deus e o próximo, então neste sentido, a lei (preceitos), é reconfirmada por Paulo, porque aqueles que creem, desejarão viver para Cristo, neste sentido, os princípios morais advindos da lei permanecem, porque o caráter moral de Deus é irrevogável. 

"Antes, confirmamos a lei". 

A salvação pela graça, por meio da fé, não denigre a lei, mas enfatiza sua verdadeira importância:
1- Ao cumprir o propósito original da lei, mostrar a incapacidade do homem de obedecer as exigências de justiça de Deus e levar as pessoas a Cristo (Gl 3.24). 
2- Ao fornecer o pagamento pelo castigo de morte, o qual é exigido pela lei por não conseguir cumpri-la. 
3- Ao dar aos cristão a capacidade de obedecer a ela (Rom 8.3-4). 

O aspecto cerimonial da lei mosaica foi posto de lado (Cl 2.14-17), e a responsabilidade básica quanto ao aspecto civil, que mostra a aplicação da lei moral em uma comunidade, foi transferida para o governo humano (Rom 131-7). A lei moral tem sua base no caráter de Deus e é apresentada em linhas gerais nos Dez Mandamentos, sua forma mais reduzida está nos mandamentos de Jesus para a pessoa amar a Deus e ao próximo como ela mesma. Essa aplicação da lei moral nunca foi abolida e encontra a sua autoridade na nova aliança. Todo incrédulo está debaixo da sua exigência de perfeição e sua condenação até que vá a Cristo ( Gl3.23-25), e todo cristão ainda encontra nela o padrão de comportamento. Embora o cristão não seja mais escravo da condenação e do castigo da lei moral (7.6), a lei ainda reflete o caráter moral de Deus e sua vontade para suas criaturas. 

Creio ser este sentido que Paulo quer descrever, o padrão ensinado para vida do cristão continua válido sempre: " E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom"( Rom 7.12). 

Em Cristo 











sexta-feira, 23 de agosto de 2013

10 Marcas Distintivas da Pregação de João Calvino




No livro João Calvino: amor à devoção, doutrina e glória de Deus (Editora Fiel), editado por Burk Parsons, há um capítulo intitulado O Pregador da Palavra de Deus, escrito por Steven Lawson. Aqui está um resumo desse capítulo, delineando o que Steven Lawson sugere ser as dez marcas distintivas da pregação de Calvino. 

1. A pregação de Calvino era bíblica em seu conteúdo.
“O reformador se manteve firme no principal fundamento da Reforma — sola Scriptura (somente a Escritura)… Calvino acreditava que o pregador não tinha nada a dizer além das Escrituras.” (pp. 96-97)

2. A pregação de Calvino seguia um padrão sequencial.
“Durante o ministério de Calvino, o seu procedimento era pregar sistematicamente sobre livros inteiros da Bíblia… Na manhã dos domingos, Calvino pregava o Novo Testamento; à tarde, o Novo Testamento e os Salmos; e, em semanas alternadas, pregava o Antigo Testamento todas as manhãs da semana. Servindo-se desse método consecutivo, Calvino pregou quase todos os livros da Bíblia.” (pp. 97-98)

3. A pregação de Calvino era direta em sua mensagem.
“Quando expunha as Escrituras, Calvino era notoriamente direto e centrado no ensino principal. Ele não iniciava sua mensagem com uma história cativante, uma citação estimulante ou uma anedota pessoal. Em vez disso, Calvino introduzia de imediato os seus ouvintes no texto bíblico. O foco da mensagem era sempre as Escrituras, e Calvino falava o que precisava ser dito com economia de palavras. Não havia frases desperdiçadas.” (p. 98)

4. A pregação de Calvino era extemporânea em seu apresentação.
“Quando subia ao púlpito, ele não levava consigo um rascunho escrito ou esboço do sermão. O reformador fez uma escolha consciente de pregar extempore, ou seja, espontaneamente. Ele queria que seus sermões tivessem uma desenvoltura natural e cheia de paixão, enérgica e envolvente; acreditava que a pregação espontânea era mais conveniente para cumprir esses objetivos.” (p. 99)

5. A pregação de Calvino era exegética em sua abordagem.
“Calvino insistia que as palavras da Escritura têm de ser interpretadas conforme o ambiente histórico específico, as línguas originais, as estruturas gramaticais e o contexto bíblico… Calvino insistiu no sensus literalis, o sentido literal do texto bíblico.” (p. 100)

6. A pregação de Calvino era acessível em sua simplicidade.
“Como pregador, o principal objetivo de Calvino não era comunicar-se com outros teólogos, e sim alcançar as pessoas comuns, assentadas no banco… Ocasionalmente, Calvino explicaria mais cuidadosamente o significado de uma palavra, sem citar o grego ou o hebraico original. Todavia, Calvino não hesitava em usar a linguagem da Bíblia.” (p. 101-102)

7. A pregação de Calvino possuía um tom pastoral.
“O reformador de Genebra nunca perdia de vista o fato de que ele era um pastor. Assim, ele aplicava calorosamente as Escrituras, com exortação amável a fim de pastorear o seu rebanho. Ele pregava com a intenção de estimular e encorajar suas ovelhas a seguirem a Palavra.” (p. 102)

8. A pregação de Calvino era polêmica em sua defesa da verdade.
“Para Calvino, a pregação necessitava de uma defesa apologética da verdade. Ele acreditava que os pregadores tinham de resguardar a verdade; por isso, a exposição sistemática exigia a confrontação das mentiras do Diabo em todas as suas formas enganosas.” (p. 103)

9. A pregação de Calvino era cheia de paixão em seu alcance.
“Em nossos dias, há uma noção errônea de que, por acreditar na predestinação, Calvino não era evangelístico. O mito persistente é que ele não tinha paixão por alcançar almas perdidas para trazê-las a Cristo. Nada pode estar mais distante da verdade. Calvino possuía uma grande paixão por alcançar as almas perdidas. Por essa razão, ele pregava o evangelho com uma persuasão que afetava o coração e com amor, apelava aos pecadores desgarrados a se renderem à misericórdia de Deus.” (p. 104)

10. A pregação de Calvino era doxológica em sua conclusão.
“Todos os sermões de Calvino eram completamente teocêntricos, mas seus apelos conclusivos eram sinceros e amorosos. Ele não podia descer do púlpito sem exaltar o Senhor e instar seus ouvintes a se rederem à absolutamente supremacia dEle. Os ouvintes tinham de se humilhar sob a poderosa mão de Deus. Quando concluía, Calvino exortava regularmente sua congregação: ‘Prostremo-nos todos ante a majestade do nosso grande Deus’. Não importando o texto bíblico sobre o qual ele pregava, essas palavras demandavam uma submissão incondicional de seus ouvintes.” (p. 105)
Tradução: Felipe Sabino (agosto/2013)



Sobre o Autor

Steven Lawson
Steven Lawson
Steven Lawson é o pastor da Christ Fellowship Baptist Church em Mobile, Alabama, e atuou como pastor nos estados do Arkansas e Alabama por vinte e oito anos. Obteve seu Bacharelado em Administração de Empresas na Universidade Tecnológica do Texas, Mestrado em Teologia no Seminário Teológico de Dallas e Doutorado em Ministério no Seminário Teológico Reformado. Escreveu catorze livros, incluindo A Arte Expositiva de João Calvino, As Firmes Resoluções de Jonathan Edwards, Fundamentos da Graça (prelo Editora Fiel). Dr. Lawson e sua esposa, Anne, têm três filhos, Andrew, James e John, e uma filha, Grace Anne.

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Você Pergunta... A Bíblia Responde #11




Colocar Deus em primeiro lugar na minha vida quer dizer renunciar a tudo do mundo? Eu não poderia assistir na televisão: Jornal, Esportes/Futebol e UFC (luta livre)?


Não, colocar Deus em primeiro lugar em nossas vidas não significa renunciar a tudo no mundo.

Posições desse tipo podemos observar na vidas dos monges espalhados pelo mundo, que se retiraram do “mundo” para não se contaminarem com tudo o que ele oferece. Por mais que seja uma realidade, que o cristão deve realmente se afastar de diversas práticas comuns na nossa sociedade, essa posição dos monges, não é uma posição ensinada por Deus nas escrituras.

Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam.” 1 Co 10:23

Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma.” 1 Co 6:12

Paulo nos ensina que podemos fazer qualquer coisa, assistir televisão, esportes, jornais, UFC, mas ele também nos diz que nenhuma dessas coisas podem nos dominar.

O que significa isso? Que nenhuma dessas atividades devem tomar o lugar que é de Deus em nossas vidas, ou seja, eu dedico o mesmo tempo e a mesma disposição com oração, com estudo diligente da Palavra de Deus, com minha família e com minha Igreja? Essas coisa me edificam de alguma maneira?

Vivemos hoje uma grande dicotomia entre o sagrado e o profano, aquilo que pode e o que não pode. Sendo que deveríamos entender que podemos todas as coisas, desde que Deus seja glorificado nelas.

Por exemplo: eu posso glorificar a Deus assistindo um bom jogo de futebol, eu posso glorificar a Deus vendo um bom filme, um bom documentário, um telejornal. Em contrapartida não consigo ver como glorificar a Deus através de uma novela global ou um programa humorístico com forte apelo sexual.

O meu conselho é sempre o bom senso, é importante que Deus esteja sempre em primeiro lugar na sua vida, coloque na balança, verifique se o tempo dispensando por todas as outras coisas é igual ou maior que o tempo dispensado com Deus. Devemos sempre buscar o caminho da santificação conforme nos alerta Hebreus 12:14, sem santificação ninguém verá o Senhor.

Tenha também muito cuidado com a televisão conforme nos alerta o Rev. Hernandes Dias Lopes:

A mídia televisiva.A televisão é ainda o mais poderoso instrumento de comunicação de massa em nossa nação. É considerada o quarto poder. A televisão brasileira é conhecida em todo o mundo pela sua descompostura moral. As telenovelas brasileiras são as mais imorais do mundo. Talvez nenhum fenômeno exerça mais influência sobre a família brasileira do que as telenovelas da Rede Globo. O argumento usado para essa prática é que a televisão apenas retrata a realidade. Ledo engano. A televisão induz a opinião pública. Ela não informa, mas deforma. Não esclarece, mas deturpa. Agora, de forma desavergonhada a televisão brasileira abraçou a causa homossexual com o propósito de induzir a sociedade a aceitar como opção legítima a relação homoafetiva. Não se trata de um esclarecimento ao povo sobre o referido assunto, mas uma indução tendenciosa. Os programas que tratam da matéria são feitos com a intenção de escarnecer dos valores morais que sempre regeram a família e exaltar a prática homossexual, que a Escritura chama de um erro, uma torpeza, uma abominação, uma disposição mental reprovável, uma paixão infame, algo contrário à natureza (Rm 1.24-28).”


Leia também esses dois ótimos textos, que irão te esclarecer ainda mais sobre o assunto em questão:

Alguns princípios cristãos sobre o lazer e o entretenimento:

Dica aos cristãos:

Que Deus te abençoe.

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Como um homem pode ser justo diante de Deus?





sábado, 10 de agosto de 2013

Você Pergunta...A Bíblia Responde #10





 Quando eu estava estudando Interjeições, descobri que muitos dizem: "Meu Deus", "Juro por Deus", 
"Pelo amor de Deus" e etc. Gostaria de saber se Nós (Cristãos) podemos falar todas estas coisas? 

Olá, antes de responder sua interessante pergunta, é importante que tenhamos a noção de diferença nessas palavras, como você mesmo citou na vida das pessoas, como reações de emoção (ai meu Deus), espanto, alegria, tristeza (pelo amor de Deus), afirmação (juro por Deus), é isso que o descrente faz, quando pronuncia estas frases (interjeição), e são diversos casos onde estas palavras são usadas se tratando disso, e dificilmente são usadas levando em consideração o Deus das Escrituras. 

Bem, agora levando em consideração estas frases aos crentes, podemos lembrar ao longo de todo a Escritura, que começa no antigo testamento, o zelo que Deus tem pelo Seu próprio nome, lembre-se que quando nos referimos ao nome, não nos referimos simplesmente a palavra Deus (como fazem os descrentes), mas devemos lembrar pelo nome Deus, a Sua pessoa, todos os seus atributos, como Onipresença, Onisciência, Santidade, Imutabilidade, Soberania etc... (isso faz muita diferença). Podemos retirar nitidamente o princípio disto nas Escrituras respondendo a sua dúvida: 

Não tomarás o nome de teu Deus em vão, Deuteronômio 5:11. 

Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam. 1 Coríntios 10:23 

Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna. Mateus 5:37 

Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, mas só a que for boa para promover a edificação, para que dê graça aos que a ouvem. Efésios 4:29 

O cristão deve viver a cada dia conforme a palavra proferida pelo apóstolo Paulo: E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus. Romanos 12 

Ou seja, nosso proceder deve ser de uma palavra reta, sem precisar juramentos, um discernimento de conhecimento e intimidade de Deus, para não usarmos seu Santo nome em vão, deixe-me ilustrar rapidamente um exemplo que talvez ajudará nisso: 

Imagine um servo, que vive em um reino e que em determinado momento conhece o filho do Rei e este lhe traz a presença de seu pai, o Rei, agora ele tem acesso diante do Rei, agora ele conhece o Rei, mas por conhecer o Rei, sua majestade, de forma alguma ele entra na presença do rei desleixado, o chamando de qualquer nome, tornando o nome do Rei banal, ou menosprezando, pelo contrário, agora que o servo conheceu o Rei, sua estima aumenta ainda mais, ele é grato por poder estar na presença do Rei, e seu respeito, honra e amor ao nome do Rei demonstram isso,  é mais ou menos esta comparação que eu faria a nosso comportamento diante da majestade do nome de Deus! 

Em Cristo. 




terça-feira, 6 de agosto de 2013

Você Pergunta... A Bíblia Responde #9




Minha mãe cometeu suicídio semana passada, por motivo de uma depressão gravíssima,ela era uma pessoa evangélica,a família tentou de tudo para tentar livrá-la daquele tormento, foi tudo bem rápido, no dia anterior da sua morte, ela aparentava estar bem, brincava muito, era uma pessoa muito boa, no dia seguinte, ela saiu bem cedo e pulou de um viaduto próximo de nossa casa, não consigo entender o que levou nossa mãe a fazer isso, ela tinha 55 anos, 6 filhos, todos já encaminhados e também netos, e está chegando mais 2 netos que vão nascer nos próximos dias, quero saber, foi mal que a levou, será que foi os braços de Deus, quero uma explicação, será que alguém pode me ajudar?

Infelizmente não temos todas as respostas acerca de determinados assuntos, não poderia te afirmar o que de fato aconteceu, nem o porque aconteceu a situação que você está enfrentando.

O que posso te afirmar, é que todas as coisas, até mesmo quando uma pessoa tira a sua própria vida, tudo acontece com o consentimento de Deus. Deus é totalmente soberano sobre todas as coisas.

Jesus fez questão de nos mostrar isso:

Não se vendem dois passarinhos por um ceitil? e nenhum deles cairá em terra sem a vontade de vosso Pai. E até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados.” Mateus 10:29-30

Jesus nos mostra que nem um pequeno passarinho é abatido sem o consentimento de Deus. Não quero dizer com isso que era vontade de Deus que sua mãe tomasse tal atitude, mas quero salientar que até mesmo nessas situações Deus é soberano e está no controle de tudo.

Agora, o porque que Deus permitiu que isso acontecesse? Porque Deus não a impediu? É impossível sabermos, pelo menos enquanto estivermos aqui nesse mundo.

O que sabemos é o que a Bíblia nos revela, e vamos até aí, não mais que isso. Se quisermos avançar estaremos entrando em um caminho que não nos pertence.

A Bíblia nos revela que Deus é amor, que Deus é justiça e retidão, que é Santo, entre tantos outros atributos. Sabemos que Deus é infinito e perfeito; e essa mesma Bíblia diz que nós não somos como Deus, pelo contrário, diz que nós precisamos desesperadamente de um salvador. Portanto, devemos reconhecer nossa condição limitada e descansar num Deus que é tudo isso que citei.

Jó questionou Deus sobre como ele permite que coisas ruins aconteçam com pessoas boas da mesma maneira que o profeta Habacuque, basta ler os livros que levam os seus nomes. São dúvidas que sempre estiveram entre nós.

Sabemos também, que nada podemos fazer pela sua mãe, ela esta diante de Deus e prestará contas da sua vida, assimcomo todas as pessoas que vivem, viveram, ou ainda viverão nessa terra.

O que quero dizer é que ainda há tempo pra você, seus irmãos, seus filhos e sobrinhos. Há tempo de vocês buscarem a Deus, há tempo de vocês conhecerem as vontades reveladas de Deus para nós na Bíblia, para quem sabe, um dia conhecermos todas as respostas diretamente da boca de quem nos criou e entendermos porque passamos por determinada situação no passado.

Entregue sua vida para Jesus Cristo, só Ele pode te trazer o conforto, a fé e a salvação que todos nós tanto precisamos.

Minha oração é pra que Deus te conforte nesse momento de dor e abra seus olhos para a Palavra de Deus e com isso entregue sua vida a Cristo.

Que Deus te abençoe.


Peço que você leia estes dois textos:

Qual a visão cristã a respeito do suicídio? O que diz a Bíblia a respeito do suicídio?
http://www.gotquestions.org/Portugues/suicidio-cristao.html

Por que eu não devo cometer suicídio?


quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Porque Deus providenciou perdão aos homens e não aos anjos caídos?






Deus, em primeiro lugar, não tem compromisso com nenhum dos dois, nem com os homens e nem com os anjos, se Deus optasse em sua Soberania por condenar a todos, mesmo assim Ele continuaria sendo justo e bom.

A Bíblia nos descreve que Deus odeia, abomina o pecado e que Ele se ira diariamente com isso. A posição dos homens pecadores diante de Deus é uma posição de condenação justa e real, toda transgressão da lei é pecado, sempre que existe uma lei, existe um legislador que exige seu cumprimento.

Sendo assim, a condenação tanto de homens, quanto de anjos é um ato condenatório jurídico, e é por isso que Deus condena,  Sua natureza santa não é compatível com o pecado, e Deus, somente Ele, pode definir o que fazer, não existe alguém ou algo que possa instruí-lo, afinal Deus é eterno e infinito, o Deus Trino é o único que sempre existiu, desde toda eternidade, Ele mostra sua bondade quando Ele é justo, ou poderíamos dizer que fazer o que é certo não é um ato bondoso? O problema está na definição de bondade, aqueles que trocam a verdade de Deus por mentira, e mesmo sabendo que estão errados, não apenas o fazem, mas ainda incentivam outros a segui-los.

Por ser assim, um Deus justo, Ele tem uma obrigação consigo mesmo por sua santidade em condenar e aplicar condenação a tudo aquilo que se opõe a Ele, então de maneira nenhuma o ato justo de Deus é desprovido de bondade, porque este ato trata pela merecida retribuição, então, repetindo, se Deus condenar a todos, Ele será justo, porque todos são merecedores de sua ira. Satanás e seus demônios, são merecedores da justa condenação destinada a eles, por serem criaturas criadas, o Criador tem direito de fazer o que quiser, ordenar regras, mas Ele jamais negará sua natureza Santa, porque Ele é o padrão máximo de justiça. Lhe aprouve usar de justiça contra esses seres celestiais que se rebelaram contra sua Santa Majestade, e para estes sua condenação já está decretada.

Por sua livre vontade, o Soberano que não depende de coerção externa ou influência fora dele, decidiu agir também com misericórdia para com a humanidade, desde os tempos eternos Ele decidiu redimir um povo, resgatar um povo da escuridão e da condenação do pecado, sem merecimento do homem, porque este é incapaz de oferecer algo que Deus precise.

Porque os homens e não os anjos, foram o alvo da misericórdia divina? Pelo menos duas respostas facilmente são encontradas nas Escrituras:

Primeiramente poderíamos nos contentar simplesmente com um: "Assim desejou o Soberano", parafraseando Paulo, Ele tem direito, ou não terá direito o oleiro sobre o vaso?

Todavia, podemos também lembrar que somente o homem é a expressão da imagem e semelhança de Deus, ele é o representante ordenado por Deus para subjugar a criação, e aprouve Deus, resgatar os seus eleitos quando eles ainda eram pecadores. Deus precisou aplacar Sua justiça, trocando de lugar a vida de Seu filho Jesus, para pagar o preço merecido dos pecadores. No filho, uma vida plena de obediência, vida por vida, o "ungido" por pecadores, todavia, não foi assim com os anjos, Deus decidiu não resgatá-los, decidiu deixá-los a sua própria destruição de conduta, com os homens não foi assim, Paulo usa um precioso adversativo para descrever a ação de Deus para com os homens:

"Mas" Deus, o Soberano, decidiu ser misericordioso para com a joia de sua criação, quanto a nós, isso não nos deveria trazer humildade e júbilo? Quanto aqueles que dia a dia, trocam as verdades do Deus Santo, pelas mentiras de suas mentes carnais, a condenação justa de Deus permanece, porque eles não deram graças a Deus, antes trocam o Criador pela criatura, comparando Deus a "coisas" criadas.

Deus se ira dia a dia contra o pecado, e conforme por vezes esses homens vão rejeitando ao Todo poderoso, dia a dia Ele vai os entregando, até o ponto de que os homens ficam entregues a si mesmos, e é desta maneira que serão condenados, entregues a seus próprios interesses, sem a graça de Deus, fadados a ira e condenação.

Aqueles que não reconhecem a misericórdia de Deus é porque continuam reivindicando a posição de deuses, procurando justificar seus próprios erros com questionamentos tolos, e seu padrão de amor, bondade e misericórdia é totalmente avesso ao padrão descrito pelo Altíssimo, achando-se sábios tornaram-se loucos, em seus corações dizem:


" Não há Deus", e para esses sua condenação os aguarda. Enquanto o homem não entender a anatomia do pecado, ele não entenderá o que esta herança maldita traz. Deus não retarda sua promessa de julgamento, ainda que alguns a tem por tardia, haverá condenação para estes que continuam se deleitando naquilo que o Senhor abomina.

Louvado seja o Senhor que nos resgatou e nos redimiu para uma nova vida, sem a sua bondade jamais conseguiríamos amá-lo, jamais conseguiríamos nos achegar até Ele, por nossa culpa, pelo merecimento de justiça de um juiz santo, esse ato de Deus é o Evangelho ! Deus é o Evangelho, Ele nos salva.

Glórias a Deus.

Guinho